Capítulo 4 - What if...?

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Talvez, só talvez, eu posso ter exagerado um pouco. Espero que gostem.

Stênio: 

Toco a campainha e alguns segundos depois Creusa abre a porta. 

- Dr. Stenioo? - Creusa fala surpresa. 

- HoHoHo! - Falo sorrindo e empurrando o carrinho com as caixas da árvore de natal dentro. 

- Stênio? - Helô pergunta ajeitando a camisa 

- Olha! Olha o que eu trouxe! - Falo orgulhoso de mim mesmo. 

- O que eu você trouxe? - Ela pergunta séria. Olhando para dentro do carrinho - Não! Não, não, não

Observo ela perceber o que é, sorrindo de orelha a orelha, enquanto Creusa mexe nas caixas. 

- É uma árvore, Dona Helô! Óia - Ela fica empolgada

- Árvore de...Natal?  - Ela pergunta sem acreditar na minha intromissão. 

- Não, não é qualquer árvore de natal. É aquela árvore de natal que você queria tanto, em Nova Iorque, lembra? - Falo aumentando o meu feito. - Aquela com aqueles enfeites. Do primeiro casamento

- Eu tô aqui tentando entender. Na verdade, eu tô tentando entender. 

- Óia como é bonito, Dona Helô - Creusa fala - Olha o modelo dela aqui ó, tás vendo? - Fala mostrando o manual de instruções para ela. - Já tá pronta. Eu vou pegar uma tesoura, viu, Dr. Stenio que é pra ajudar a abrir essa árvore. 

Ela vai para a cozinha e eu rio internamente da cara de Helô, me olhando com espanto. 

- Onde é que eu monto? Posso montar aí? - Ela me olha com os olhos arregalados. 

- Você? Pera, pera, pera, peraí, você vai montar uma árvore de Natal, na minha...- Ela se perde nas palavras - Na minha casa?

- É natal! - Dou uma desculpa esfarrapada

- E você decidiu sozinho que vai montar uma árvore de Natal na minha sala? - Ela pergunta debochada. 

- Helô, ou amor, como você preferir - Falo sorrindo - Eu prefiro a segunda opção. Já sei que cê vai dizer que nós não somos uma família. Eu sei que nós não somos uma família. Mas nós já fomos uma família, não fomos?

Ela me observa quase com o queixo batendo no chão 

- Este prazo de validade não vence? - Pergunta se fazendo de durona. 

- Não, não vence. Pra mim, não venceu! Porque todos esses anos, eu passei o natal aqui. Todos. Eu sei que pra você não faz muito sentindo, mas eu passei, todos esses natais, todas essas festas, badalações, cruzeiros, eu tava aqui, meu corpo não tava aqui, mas meu coração tava aqui. E depois de tudo isso que a gente passou, esse negócio do sequestro... 

Ela não me deixa concluir, só sinto sua mão em minha nuca e não tenho tempo de reagir, só sinto nossas bocas colidirem. Sinto um arrepio de emoção. Antes de perceber o que fazia, enlacei sua cintura com mais força. Ela deixa algumas mordidas em minha boca. Puxei-a para mais perto e, antes que Helô tivesse tempo de recuperar o fôlego, os meus lábios envolveram os seus. Senti Helô se derreter em meus braços, enfiou a língua de leve em minha boca, espalhando arrepios por todo meu corpo, suas mãos desceram até a minha bunda, apertando ali. 

Ela geme em minha boca, o que aumenta mais o meu tesão. Passo a minha boca, pelo seu pescoço e meus dedos apertam sua cintura e a trazem mais para mim, como se eu precisasse nos fundir em um só. 

Seus braços dão a volta pelo meu pescoço, me puxando mais para si. 

- Meu Deus do céu! Onde é que eu tô com a cabeça? - Ela pergunta para si mesma. - Você...- Me puxa pelo paletó - Me tira do sério. - Nos joga no sofá. 

One Shots STELOISAOnde histórias criam vida. Descubra agora