Capítulo 6 - E se depois do carnaval?

1.4K 60 38
                                    

Talvez eu esteja criando muitas expectativas com "Carnaval tudo pode acontecer" e vou deixar vocês com as expectativas altas também, não mereço sofrer sozinha. Cena do dia 18/02/2023

Helô

Acordo domingo de manhã com a cabeça a mil, morrendo de dor, faço um esforço, mas não consigo lembrar de nada, abro os olhos devagar e reconheço meu quarto, me mexo na cama e sinto um corpo ao meu lado, me viro e vejo Stênio dormindo no lado dele da cama. 

- O que que aconteceu aqui? - Falo me sentando na beira da cama. 

Olho para a cabeceira do meu lado e vejo um papel, parecido com um documento, estico a mão e pego o papel, passo os olhos rapidamente. 

- Puta merda! - Olho meu anelar esquerdo e vejo a aliança do segundo casamento, brilhando no meu dedo. Estico o meu braço e sacudo Stênio. - Acorda! 

- O que foi, amor? - Ele fala e vira a cabeça, voltando a dormir

- Stênio? - Levanto da cama e dou um chute nele - Se você não acordar, eu vou te dar um tiro.

- Acordei - Ele levanta o rosto e senta na beira da cama. - Diga, sou todo ouvidos. 

- Stênio, nós estamos CA-SA-DOS - Falo a última parte quase gritando e levanto a minha mão esquerda. - Nós casamos pela terceira vez e eu NÃO lembro de NADA. 

Ele olha para o dedo dele e sorri ao ver a aliança brilhando lá. 

- Nós casamos? - Ele pergunta - Eu lembro bem pouco do que aconteceu depois que saímos do bar do Joel

- Pois trate de se lembrar do que aconteceu - Passo a mão no meu rosto - Eu não acredito que eu fiz isso, de novo. - Falo andando de um lado pro outro. 

- Pois acredite. - Ele senta na beirada da cama e me puxa para si, me coloca sentada em seu colo - Minha esposa é muito gostosa. 

- Eu não sou sua esposa, seu abusado. - Falo e ele me cala com um beijo. 

- Não é o que aqueles papéis dizem, esposinha. - Ele fala e puxa minha nuca para sua boca. 

- Por que eu não consigo dizer não para você? - Falo gemendo quando ele tira a camisa dele que eu estava usando e abocanha meu seio. 

Rebolo no seu pau e ele geme. 

Ouvimos batidas na porta. 

- DoHelô? - Bufo frustrada. 

- Que foi, Creusa? - Falo e volto a beijar Stênio que aperta a minha bunda. 

- Tem um vestido de noiva jogado aqui na mesa da cozinha. Eu queria saber o que é para fazer com ele. - Ela fala devagar. 

- Vestido de noiva? - Pergunto separando nossos lábios. 

Visto a camisa social dele novamente e saio do carros a passos rápidos, assim que abro a porta dou de cara com um vestido branco, liso e com um véu. Olho Stênio parado atrás de mim. 

- Você me deixou casar pela terceira vez com isso? - Pergunto

- Em minha defesa, eu tava bêbado. - Ele levanta a mão. 

- VOCÊS CASARO? - Creusa grita. 

- Casamos, Creusa! Eu só não lembro quando - Ele coça a cabeça 

- Ocês vão lembrar já já - Creusa fala dando alguns pulinhos - Vou fazer seu suco de Goiaba com pãozinho de queijo, Dotô Stênio. 

- O que a gente faz com essa coisa? - Olho para o vestido horroroso. 

One Shots STELOISAOnde histórias criam vida. Descubra agora