O desconhecido deu adeus para a sua dupla, não teve motivos e nem explicações. Ele a mandou ir embora. O ego por sua vez fugiu como um cordeiro ao abate. E agora, somos eu e o desconhecido. Sem duplas. Só nós. Meros conhecidos.
Minha escuridão partiu por me amar, talvez seja uma prova de amor. O ego partiu por medo, por receio do desconhecido. Lá fora, no mundo, eles podem formar uma nova dupla.
A escuridão ao menos poderia ter levado o seu vazio, talvez seja uma forma que ela achou de ficar. Me correndo por dentro. Uma eterna cicatriz do teu amor.
Se eu sentisse algo, começaria com o receio do desconhecido. Mas estou convencida que nem assim o sujeito me amedrontaria, pois daqui, o desconhecido parece fascinante.
Ficar Inerte é a consequência do vazio, então se o desconhecido se incomodar, ele que saía.
VOCÊ ESTÁ LENDO
Besta fera, mas minha
PoetryEssa obra carrega uma história de aceitação e repulsa, onde o caos é procurado para cessar o ébano do vazio. Os opostos são singulares no âmago, há algo que compartilham, há partes perdidas um no outro. Temos que nos perder, para nos encontrar. E é...