16° Cap ♀️

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Soraya

Escutei Débora bater na porta e levantei pra destrancar, já que Brenda tinha preparado tudo para que ninguém entrasse de surpresa.

Não seria nada bom se alguém pegasse ela me comendo na mesa do meu escritório, logo no senado federal.

- bom dia senhorita Thronicke, eu vim te entregar isso aqui.

Ela disse ao eu abrir a porta.

- pra mim?

Perguntei surpresa, vendo ela segurar uma caixa e um buquê com as minhas flores preferidas.

- vem, entra.

Ela passou e eu joguei um olhar pra Brenda, que me olhava de canto segurando um sorriso mas eu percebi.

Débora colocou as coisas que segurava em cima da minha mesa e saiu do gabinete.

Voltei a me sentar na minha cadeira, não pude conter o sorriso em sentir o cheiro do lírio de das rosas. Abri a caixa e quando vi a a pequena escultura de uma onça, como se estivesse pretes a pegar sua presa, meu olhos brilharam quando eu vi o nome, Soraya Thronicke, esculpido na madeira em baixo da onça.

Coloquei sobre a mesa e peguei mais uma coisa de dentro da caixa, uma placa com 24 unidades de Ferrero Rocher e em cima da tampa uma cartinha vermelha no formato de um coração.

Peguei a carta e abri.

Apesar dessas flores serem
Incrivelmente lindas,
Nenhuma delas chega aos
Seus pés senhorita Thronicke.

Cada vez que te olho sinto vontade
De te beijar até perder o fôlego, não
me julgue, pois não tenho
culpa de seus lábios serem
tão convidativos.


Quando eu terminei de ler, olhei para a minha assistente de gabinete pessoal que estava em minha frente e molhei os lábios.

- oque foi senhorita Thronicke? Parece que tem uma admiradora secreta.

Falou com a cara mais lavada do mundo.

- eu sei que foi você, não foi?

- humm... provavelmente se não fosse eu, estaria um pouco nervosa com alguém mandando flores para uma mulher que por acaso é minha por direito.

Eu sorri abertamente pra ela, eu realmente queria ser dela, mas por completo...

Levantei e fui em direção a ela. Virei a cadeira e sentei em seu colo, deixando uma perna de cada lado, sem se quer se importar se alguém poderia entrar naquele momento na minha sala e a beije. Suas mãos subiram até as minhas coxas e apertou enquanto meus dedos estávamos entre os cabelos negros de sua nuca.

Sentindo a sua língua invadir a minha boca eu arfei pesado. Finalizando, me encheu de selinhos demorados.


- Obrigada... eu não sei como você tem esse poder sobre mim... como você me ganha tão fácil...

Sussurrei antes de beijar o pescoço dela.

- eu vou ficar mal acostumada desse jeito, sabe até o meu chocolate é minhas flores preferidas...


- eu sou observadora, fora que minhas conversas com a Débora, eu acabei arrancando certas informações...

- a é?

MRS. Soraya Thronicke Onde histórias criam vida. Descubra agora