MRS. Soraya Thronicke

18° Cap ♀️

Brenda

Derrepente começou a chover, pela primeira vez eu tive que reconhecer que a visão da sacada do meu quarto era simplesmente linda, meu Deus! Até nisso soraya interferiu na minha vida.

Os vidros da porta estava fechada, mas as cortinas abertas deixava visível a chuva forte lá fora.

Estávamos sem nenhuma roupa, só coberta pele edredom. Já passava das três da manhã e ainda não tínhamos dormido nem um pouco.

Minha loira que estava deitada por cima de mim, se sentou, ficando no meu quadril. Cada vez que eu a olhava eu me sentia hipnotizada por ela.

- você me deixou com com cólica Brenda, cólica depois de anos! Nunca mais peço pra ir daquela forma... ou talvez sim.

Sorri pra ela.

- eu bati em você muito forte?

Perguntei já sabendo a resposta.

- bateu.

Se aproximou, ficando a milímetros da minha boca.

- mas eu gosto de como me maltrata na cama e me trata como rainha fora dela

- você é a minha rainha..

Me deu um selinho com um sorrisinho safado nos labios. Com minhas duas mãos apertei a cintura dela.

- quando você ficou tão masoquista, hein?

- quando eu conheci você, matou a minha versão conservadora e me transformou em uma ninfomaníaca.

Gargalhei da forma que soraya falou com aquele sotaque gaúcho que eu amo.

Ficamos por algum tem em silêncio, apenas observando aquela água cair nos vidros, formando várias corridas de gotículas.

- sabe amor... eu atendi a ligação da minha família.

- ah finalmente também né, mas oque conversaram?

- a minha mãe me chamou pra um jantar, digamos que é a forma de pedir desculpas por algum erro idiota dela.

- então é um jantar de reconciliação?

- é..

- mas fala logo, você aceitou né? Não pode ficar brigada com a sua família pra sempre.

- eu aceitei...mas...

- mas oque brenda? Sempre que você coloca um mas na história já tem algum problema no meio.

- calma minha loirinha, nem deixou eu falar ainda.

- então fala mulher.

- eu disse que ia levar alguém, e por acaso esse alguém é você...

- a não Brenda, eu acabei de virar sua namorada, encontrar seus pais assim, frente a frente vai ser estranho... até porque não sou mais nenhuma adolescente...

- amor, para. Olha pra mim, eu sei que eles não vão reagir bem, mas soraya, você é a minha mulher, e eles vão ter que aceitar uma hora ou outra, eu não quero que você pense que quero te esconder...

- eu sei e nao penso isso, mas não quero ser a culpada por desestruturar sua família.

- minha família já é desestruturada a anos, você também é a minha família, a melhor parte dela.

- então... eu posso pensar?

- quanto tempo você quiser. Agora vem cá.

Trouxe ela pra cima, deixando juntinha de mim. Eu já estava morrendo de sono e pelo visto soraya também, por sorte ou milagre não teríamos que levantar muito cedo.