11° Cap ♀️

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Brenda

Desde que César chegou aqui foi a última em que eu e Soraya nos falamos, nem na última reunião se quer trocamos palavras, da pra acreditar que até lá o corno manso ia? Puta que pariu, será que ele não percebe o olhar de reprovação de soraya não?

Confesso está morrendo de ciúmes mas oque eu iria fazer se ELE era casado com ela. Meu Deus eu nem deveria sentir isso mas era inevitável e ainda por cima aquela vagabunda da Priscilla dava em cima de soraya, ou soraya não via ou se fazia de sonsa, eu prefiro acreditar na segunda opção.

Eu voltei pra Brasília primeiro que soraya, a mesma me mandou várias mensagens perguntando o porquê. Não era óbvio? Acha que eu voltaria no mesmo avião que eles? Aí só de imaginar eles se beijando, me dá ânsia.

Eu agora estava em meu apartamento, sentada em uma poltrona confortável da sacada. Ao lado uma taça com gin e o meu notebook na mão enquanto observava o sol se pondo. Meus dedos coçava para enviar uma mensagem pra soraya.

Peguei o meu celular rapidamente e lhe escrevi uma pequena mensagem para soraya.

Oi so, você vai voltar hoje mesmo, eu não aguento mais imaginar você e o calvo juntos, oque eu tenho pra te falar pode ser cara a cara... vem aqui no meu apartamento hoje?

Enviado.

Como eu queria ver a loira, passamos quase três dias sem se falar porém parecia uma eternidade. Vê-la e não poder tocá-la, abraçá-la, até mesmo o cheiro doce de sua pele, o cheiro cítrico de seus fios loiros.

Que nescessidade é essa? Por essa mulher...

Soraya

Sinceramente, quando se tornou tão tedioso ficar ao lado do César? Esses dias com certeza foram irritantes, eu não conseguia beijá-lo ou qualquer contato físico era praticamente impossível, Brenda não saía da minha da minha cabeça, sinceramente não sei qual foi a última vez em que pensei tantas vezes repetidamente.

Só de lembrar dela tocando meu corpo eu podia sentir quente aquelas mãos na minha cintura... aí Deus!

O toque de mensagem me tirou dos devaneios.

Sorri fraco ao ver que a mensagem era de Brenda. César estava ao meu lado no avião voltando pra Brasília. Estava mais dormindo que acordado.

Destravei o celular e li a mensagem.

Ela me convidando pra ir na casa dela. Não pude conter o sorriso espontâneo.

Mas como eu iria? César tinha voltado de viagem oque eu iria dizer a ele? Meu Deus oque passou na minha cabeça quando eu fui me envolver com uma mulher de vinte quatro anos? Idade pra ser minha filha... e pior! Traí o meu marido, mas toda vez que eu estava com ela parece que eu esquecia disso totalmente, era inevitável.

Eu não poderia ir.

Comecei a digitar.

Eu quero muito ir Brenda, ver você sentir seus lábios, seu corpo, mas o César, ele... bom como eu vou fazer. Eu não posso ir, pelo menos não hoje.

Enviei. Era possível doer só de imaginar que eu não veria ela hoje? Quando era oque eu mais prescisava nesse momento.

Oque eu estava fazendo no meu casamento?

Depois de duas horas no avião finalmente estávamos na cidade. O dia estava um pouco nublado, provavelmente iria chover mais tarde. César e eu estávamos no carro com o motorista pessoal, o toque de César agora era desconhecido, eu não encostaram nele, é como se não tivesse passado 25 anos casada com ele...

MRS. Soraya Thronicke Onde histórias criam vida. Descubra agora