15° Cap ♀️

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Brenda

- ei! Acorda!

Abri o olho e soraya puxando meu corpo e me chamando.

Céus! Oque ela queria uma hora dessas?

- soraya.. oque foi?

Minha voz saiu arrastada e sonolenta. Virei o rosto pra ela.

- você já viu o horário? Pelo amor de Deus..

- a Dedé!

- an? Do que você já falando ?

Perguntei confusa e bocejando.

- a Deusdete! Ela tá no carro, aí meu Deus eu esqueci a minha filha lá em embaixo.

- soraya você esqueceu sua cachorrinha no carro lá em baixo? No estacionamento?

- sim, você tá surda agora? Bom, não importa, levanta você vai lá em baixo comigo.

- mas..

- mas nada! Levanta e vem logo!

- aaii soraya só você pra me fazer levantar uma hora dessas.

Levantei resmungando, olhei no celular já era quase quatro da manhã, vesti um roupão e desci até o estacionamento segurando a mão de soraya que estava agarrada em meu braço.

- ali! É aquele alí.

Disse apontando pro carro. Peguei a chave da mão dela e deatravei, a cachorrinha tava deitada em um dos bancos e começou a pular de felicidade quando viu soraya indo em direção à ela.

- ohh meu amor, vem aqui vem, perdoa a mamãe, oh Deus que coisa mais fofa!!

Soraya falava com a cadela nos braços com voz fofa.

- que mãe desnaturada hein, deixou a filha trancada no carro durante horas, a bichinha deve ta com fome.

- ihh Brenda! Não me julga tá, eu tava com a cabeça longe, por isso que eu esqueci do meu bebê.

A cachorrinha tava eufórica nos braços da dona, também não era pra menos, já tinha horas que ela estava presa alí, sozinha.

- Brendinha... eu esqueci de perguntar mais...tem problema se a Dedé ficar aqui no seu apartamento?

- claro que não, você é ela pode ficar por quanto tempo você quiserem.

Subimos de elevador por que segundo soraya, as escadas tem assombração de madrugada.

- vem aqui lindinha.

Disse dando tapinhas na minha perna pra Deusdete subir.

Oh Deus! Como era fofa!

- olha querida, agora você vai ter que dividir a sua mãe comigo! É sim!

Soraya ficou rindo da forma que eu ficava conversando a Dedé.

- eu não sabia que você gostava de cachorro.

A loira disse sentando do meu lado.

- eu gosto sim, na verdade eu sempre quis ter um na infância, mas Elizabeth nunca deixou. Uma vez o meu pai levou um pra me dar de presente, dois dias depois ela doou pra outra pessoa e disse que tinha fugido de casa.

- nossa do céu! Sua mãe é uma bruxa hein.

- ela é sim, você me lembrava ela quando eu te conheci.

Ela abriu a boca e franziu o cenho, com certeza não conseguiu formular as palavras pra me esculachar. Cruzou os braços e virou pra frente.

- aí amorzinho eu tô brincando...

MRS. Soraya Thronicke Onde histórias criam vida. Descubra agora