Brenda
- ei! Acorda!
Abri o olho e soraya puxando meu corpo e me chamando.
Céus! Oque ela queria uma hora dessas?
- soraya.. oque foi?
Minha voz saiu arrastada e sonolenta. Virei o rosto pra ela.
- você já viu o horário? Pelo amor de Deus..
- a Dedé!
- an? Do que você já falando ?
Perguntei confusa e bocejando.
- a Deusdete! Ela tá no carro, aí meu Deus eu esqueci a minha filha lá em embaixo.
- soraya você esqueceu sua cachorrinha no carro lá em baixo? No estacionamento?
- sim, você tá surda agora? Bom, não importa, levanta você vai lá em baixo comigo.
- mas..
- mas nada! Levanta e vem logo!
- aaii soraya só você pra me fazer levantar uma hora dessas.
Levantei resmungando, olhei no celular já era quase quatro da manhã, vesti um roupão e desci até o estacionamento segurando a mão de soraya que estava agarrada em meu braço.
- ali! É aquele alí.
Disse apontando pro carro. Peguei a chave da mão dela e deatravei, a cachorrinha tava deitada em um dos bancos e começou a pular de felicidade quando viu soraya indo em direção à ela.
- ohh meu amor, vem aqui vem, perdoa a mamãe, oh Deus que coisa mais fofa!!
Soraya falava com a cadela nos braços com voz fofa.
- que mãe desnaturada hein, deixou a filha trancada no carro durante horas, a bichinha deve ta com fome.
- ihh Brenda! Não me julga tá, eu tava com a cabeça longe, por isso que eu esqueci do meu bebê.
A cachorrinha tava eufórica nos braços da dona, também não era pra menos, já tinha horas que ela estava presa alí, sozinha.
- Brendinha... eu esqueci de perguntar mais...tem problema se a Dedé ficar aqui no seu apartamento?
- claro que não, você é ela pode ficar por quanto tempo você quiserem.
Subimos de elevador por que segundo soraya, as escadas tem assombração de madrugada.
- vem aqui lindinha.
Disse dando tapinhas na minha perna pra Deusdete subir.
Oh Deus! Como era fofa!
- olha querida, agora você vai ter que dividir a sua mãe comigo! É sim!
Soraya ficou rindo da forma que eu ficava conversando a Dedé.
- eu não sabia que você gostava de cachorro.
A loira disse sentando do meu lado.
- eu gosto sim, na verdade eu sempre quis ter um na infância, mas Elizabeth nunca deixou. Uma vez o meu pai levou um pra me dar de presente, dois dias depois ela doou pra outra pessoa e disse que tinha fugido de casa.
- nossa do céu! Sua mãe é uma bruxa hein.
- ela é sim, você me lembrava ela quando eu te conheci.
Ela abriu a boca e franziu o cenho, com certeza não conseguiu formular as palavras pra me esculachar. Cruzou os braços e virou pra frente.
- aí amorzinho eu tô brincando...
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MRS. Soraya Thronicke
RomantizmUma jovem prepotente mas que odeia vida social, vai ter que lidar com a direita radical na qual não apoia vai lidar com a arrogância extremista de uma mulher autoritária, e ficará dividida entre o desejo e o ódio, a mulher não é ninguém mais que Sor...