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Você estava focada no seu estudo, livros empilhados ao seu redor na cama e música passando por seus fones de ouvido, tela do laptop refletindo para seus olhos.
Você se voltou para olhar ansiosamente para o seu telefone, as mensagens não lidas se acumulando, provavelmente cada vez mais bêbados da festa que você se forçou a pular hoje à noite, e quando voltou para enfrentar seu laptop, você pegou um rápido movimento do canto do olho.
Seu coração pulava no seu peito quando uma forma vaga aparecia na sua janela, o grito se preparando em sua garganta antes que a forma se torna-se na do seu melhor amigo.
"Jesus Cristo!" Você pulou e atravessou a sala, deslizando a trava para deixar Rafe Cameron deslizar bêbado para o chão do seu quarto.
"Aí!"
"O que diabos você está fazendo aqui?" Você perguntou, franziu a testa enquanto o observava se levantar.
"A sua janela sempre foi tão alta?" Ele perguntou enquanto estava de pé, olhando além de você para a bagunça na sua cama. "Você está estudando? Nerd."
Você revirou os olhos enquanto fechava a janela novamente, a brisa esfriou contra sua pele nua, e quando você se virou, Rafe conseguiu fazer o caminho para sua gaveta de roupas íntimas, dedos segurando um sutiã de renda vermelha, sorrindo em seu rosto.
"Rafe! Coloque isso de volta!" Você repreendeu, puxando-o de seu aperto e empurrando-o de volta em seu lugar, fechando a gaveta. "Deus, você é como uma criança. O que você está fazendo aqui? Você não deveria estar na festa do Top?"
"Foi chato sem você", ele encolheu os ombros, desmoronando em sua cama, esmagando suas notas bem organizadas. "E eu... Eu estava sentado lá, certo, e estava pensando, e pensando, e percebi que tinha que te dizer, ok, tipo, agora, e então eu saí e comecei a correr, certo, como o estilo Forrest Gump, mas então eu tive essa cãibra na perna, então eu tive que parar, e apenas andei o resto do caminho, e então eu..."
"Rafe", você o cortou, seus olhos arregalados olhando para você em questão. "De que diabos você está falando?
"Certo", ele se sentou, respirando como se estivesse se preparando. "Aqui vai. Estou apaixonado por você."
Você congelou, olhando para ele, uma mistura de choque, descrença e confusão lutando pelo melhor lugar dentro de você.
"S/n?"
"Eu... eu não... o que você quer dizer com você está apaixonado por mim?"
"Quis dizer que estou apaixonado por você?"
"Não, você não está", você riu, incapaz de fazer mais nada, e Rafe franziu a testa, um flash de dor passando pelo rosto dele.
"Sim, eu estou", ele insistiu, e sua voz não segurava nada além de honestidade.
"Rafe, você está bêbado."
Ele se levantou então, tropeçando um pouco como fez, enfrentando indignado enquanto fazia um gesto em sua direção.
"Sim, estou bêbado e te amo. E quando estou sóbrio, eu te amo. Quando estou dormindo, acordado, comendo, bebendo, andando, jogando golfe, respirando, eu te amo. Eu te amo há tanto tempo, praticamente desde o primeiro maldito momento em que te vi."
"Rafe..."
"Se você não sentir o mesmo, eu vou embora. Ok, eu vou para casa e, e podemos fingir que eu nunca vim aqui. Posso precisar de alguns dias para lamber minhas feridas, mas... podemos fingir. Mas eu tive que te dizer, ok, eu estava sentado lá naquela maldita festa sentindo falta de você, e eu só... essa é a minha vida se eu não te dissesse. Sentado lá e sentindo sua falta e me perguntando. O tempo todo."
Você respirou, as palavras dele lavando você, e você as deixou afundar na sua pele.
"Acho que é a sua vez de dizer algo agora", ele pediu, com a voz esperançosa e sem fôlego e tão assustada.
Você virou palavras na sua cabeça, nada chegando perto de expressar tudo o que estava sentindo, e então você fez a única coisa que podia.
Você beijou ele.
E ele afundou em você, as mãos descansando no seu rosto, o sabor de uísque caro e tequila barata na sua língua.
Apenas esta manhã, se alguém tivesse dito que você estaria beijando Rafe naquela noite, você teria rido até chorar, mas agora tudo o que você ficava se perguntando era por que diabos você não tinha feito isso antes, por que você não tinha feito isso o tempo todo.
Você recuou relutantemente, os lábios de Rafe perseguindo os seus.
"Isso é um bom sinal, certo?" Ele perguntou, um pequeno sorriso tocando timidamente em seu rosto.
"Sim, isso é um sinal muito bom, Rafe", você respondeu, sorrindo para ele, alcançando sua mão para agarrar vagamente a dele.
"Posso te beijar de novo?"
"Eu ficaria brava se você não o fizesse."
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