Cap. 20 (Final)

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Ghost, para o carro no posto de gasolina para abastecer o veículo porque o medidor do combustível, marcava no osso e olho para o outro lado da janela do carro visto que os demais, seguiram na frente a viagem em diante pela estrada. Quando olho para frente, vejo Simon terminar de abastecer o carro e ele olha atento para uma loja de conveniências fechada fora do horário comercial.

Ótimo, vou demorar mais ainda para voltar para a minha casa pelo visto.

O tenente, fecha a porta do carro com força, chamando a minha atenção e pulo no banco de susto. Ele me olha pelo retrovisor do carro, esboçando frieza ao me analisar de cima em baixo e olha fixamente outra vez para a loja de conveniências.

Em seguida, Ghost pega a sua arma dentro do porta-luvas, não saiu do veículo mas atento para atirar a qualquer momento, sinto um pouco de nervosismo e logo apareceu um homem estranho indo para a nossa direção.

Pelo visto, era algum morador de rua pelas roupas que vestia: simples e sujas.

Parece que esse homem, iria atacar pela forma que encarava a gente, Ghost dá partida no carro antes que esse sujeito fizesse algo de errado, pisou no acelerador e saímos do posto de gasolina.

O que foi aquilo?

Sinto o meu coração disparado, com medo pela forma que o Simon me olha pelo retrovisor e seus olhos era sombrios e cheios de mistérios. Ainda não tinha descartado a possibilidade dele querer de me matar, afinal, ele tem essa capacidade porque é um homem imprevisível e o mesmo percebe que estava entretida entre os meus próprios pensamentos.

— Está pensativa, Fernanda Gomes? – Perguntou friamente.

— Sim, estou. – Respondo com receio.

— O que estava pensando? – Ele me encara olhando fixamente nos meus olhos pelo retrovisor do carro enquanto dirigia.

— Naquele homem estranho lá no posto. – Tento enganá-lo pela técnica que o meu irmão me ensinou.

— Hmm... – Ghost acreditou.

Ou pelo menos ele acreditou.

Ficamos em silêncio, ele muda a rota do trajeto, um caminho alternativo e era mais longo. Seguimos a viagem a diante, fico entretida pela paisagem arborizada da Flórida olhando pela janela do carro, meu estômago começa a revirar por conta da fome que sentia e não quis pedir para o Ghost parar no meio da estrada porque atrasaria mais ainda para chegarmos até o aeroporto de *MCO.

Olhando em torno da paisagem, vejo um pequeno comércio próximo de uma cidade que aparentemente era grande pela quantidade de prédios e de casas. Queria que o Simon, parasse o carro para comprar comida, a mágica acontece, o tenente para em um mini mercado a nossa frente, ele desce e resolvo ficar dentro do carro. Pouco tempo depois, Ghost carregava consigo mesmo uma sacola grande entre uma das suas mãos enluvadas, retorna para o veículo e a entrega para mim.

— Precisa comer, você está pálida. – Diz indiferente em sua voz.

Ele tinha reparado que eu estava com fome?

Pego a sacola. Quando abri, tinha um sanduíche de baguete e devorei tudo de uma só vez esquecendo a existência do Ghost por um breve momento. Quando termino de comer, Simon me observa atentamente, me senti intimidada pelo seu olhar julgador, afasto os meus pensamentos negativos e ele dá partida no carro para seguimos a viagem a diante.

No meio do caminho, vi um chalé logo a frente e o Ghost parou na porta de entrada. Estranhei quando ele parou o carro justamente nesse lugar, pensei de imediato se ele tinha alguma intenção de me matar por ali mesmo e Simon abre a porta para mim.

 Irrelevant: family problems (Vol. 2 Concluído✓)Onde histórias criam vida. Descubra agora