Jogo de provocações

852 58 108
                                    

Ficamos todos sentados na borda da piscina pra comer a carne que já tava pronta e o Pedro tinha feito uma farofa pra acompanhar.

— Alguém quer uma cerveja? - o Pedro pergunta se levantando e eu neguei.

— Depois de ontem eu tô fora. - a Malu disse - vou ficar só no refrigerante mesmo.

— Foi uma luta pra gente acordar hoje, na base do remédio pra dor de cabeça. - o Lucca disse rindo.

— E vocês? - ele disse olhando pra Gi e pro Renan mas eles negaram com a cabeça e entrou em casa.

— Eu vou pegar mais farofa. - eu falei levantando com meu prato pra ir atrás dele.

— Se vocês demorarem eu vou colocar uma música, pra dar um sinal de que não vamos ouvir nada - o Renan diz rindo e todos riem junto.

— Vocês são super engraçados - eu disse ironicamente.

Entrei na casa e o Pedro estava tirando uma cerveja da geladeira.

— Eu tava torcendo pra você me seguir - ele diz fechando a geladeira e vindo até mim.

— Eu só vim pegar mais farofa - eu falei mentindo e colocando mais no meu prato.

— Vou fingir que acredito - ele disse tirando o prato das minhas mãos.

— Senti falta de ficar sozinho com você - eu disse colocando as mãos nos ombros dele.

— Eu mais, e disso aqui também - ele diz me beijando.

Ele começou a me empurrar levemente com as mãos na minha cintura e eu senti minhas costas tocarem a geladeira. Era um beijo profundo e cheio de desejo, as mãos dele apertavam a minha cintura e ele me dava leves mordidas no lábio inferior, sem perceber uma das minhas mãos começou a acariciar o abdômen dele. Era muita tentação ficar olhando ele assim e não poder toca-lo. Os beijos começaram a descer pela minha mandíbula até o meu pescoço, até que derrepente uma música alta começou a ser tocada nos assustando e fazendo a gente se afastar um pouco.

— Eu não acredito neles - eu disse rindo e me recuperando da falta de ar.

— O que foi? - ele me perguntou confuso.

— O Renan falou que se a gente demorasse muito ele ia colocar uma música como um sinal de que não vão ouvir nada. - eu disse rindo e escondendo meu rosto no pescoço dele.

— Eu vou matar ele. - ele diz rindo colocando a cabeça para trás.

— Vamos voltar logo. - eu falei me afastando.

— Espera, eu queria te perguntar uma coisa - ele diz segurando minha mão. - Você tá afim de ir no cinema comigo depois de amanhã? A gente podia ver um filme e depois jantar, sei lá - ele me perguntou.

— Pedro Tófani me chamando pra um encontro, é isso mesmo? - eu perguntei sorrindo.

— É, é isso mesmo, e aí topa? - ele me perguntou sorrindo.

— Eu amei a ideia, claro que eu topo - eu disse deixando um selinho nele. - Agora vamos antes que venham buscar a gente.

Voltamos de mãos dadas pra área da piscina e eles estavam conversando e rindo.

— Vocês são ridículos - eu falei rindo.

— Viram como eu sou um amigo prestativo? - o Renan perguntou.

— Um grande empata foda isso sim, mas da próxima vez que você quiser ficar sozinho com a Gi eu vou me vingar. - o Pedro disse apontando pro Renan.

— Acho que o meu priminho vai te deixar muito ocupado pra lembrar disso - a Gi falou rindo.

As férias da minha vida (Pejão)Onde histórias criam vida. Descubra agora