A última noite

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Pov João

Depois que o Pedro foi embora tive que fazer várias ligações para deixar minha surpresa de aniversário preparada para amanhã a noite. O presente eu já tinha, só teria que ir buscar, aproveitei que o meu tio estaria em casa e ele me deu uma carona até o lugar, aproveitei também para comprar algumas coisas para amanhã e só cheguei de noite, começei a arrumar algumas coisas na minha mala até que fiquei cansado e decidi dormir.

[...]

Era 9:50 da manhã, ontem a mãe do Pedro me ligou pedindo para eu ir esse horário para acordarmos o Pedro com café da manhã na cama, eu já estava pronto então fui.

— Bom dia. - eu digo sorrindo quando o pai do Pedro abre a porta.

— Bom dia, entra aí, João.

— Bom dia, sogrinha. - eu vou até a cozinha cumprimenta-la.

— Bom dia, genrinho. Fico feliz que vocês se resolveram. - ela sussurra essa última parte.

— Eu também. - eu respondo sorrindo. - Tá tudo pronto? - eu pergunto olhando a bandeja com um mini bolo e algumas coisas que ela estava organizando.

— Quase pronto, só isso aqui e prontinho. - ela terminou e fomos os três subir as escadas.

— Parabéns pra você, nessa data querida... - começamos a cantar abrindo a porta do quarto do Pedro.

Ele acordou meio sem entender nada, mas quando entendeu sorriu e começou a bater palmas junto comigo e com o pai dele.

— Ra-tim-bum, Pedro, Pedro, Pedro. - cantamos e ele assopra a vela do mini bolo.

— Ai obrigado, eu amo vocês. - ele fala olhando a bandeja.

— Olha o cartão. - a mãe dele fala animada.

— Feliz aniversário, e obrigada por ser a pessoa mais maravilhosa das nossas vidas. Com amor, sua mãe, seu pai e seu namorado. - ele lê em voz alta emocionado. - Obrigado de verdade, isso é lindo. - ele diz e os pais vão abraçar ele.

— Agora eu vou levar isso lá pra baixo e esperar você para a gente tomar café. - a mãe dele diz levando a bandeja e saindo do quarto com o marido.

— Enfim sós. - o Pedro diz me olhando.

— Feliz aniversário, meu amor. - eu sento na cama ao seu lado e o abraço.

— Obrigado, vida. - ele devolve o abraço e me puxa para um beijo.

— Ansioso pra sua festa? - eu pergunto quando nos separamos.

— Olha antes eu não tava, mas agora eu tô com um pressentimento de que vai ser o melhor aniversário da minha vida.

— Se depender de mim vai ser mesmo. - eu dou outro selinho nele, e outro, e outro, até que ele decidi descer para tomar café.

Tomamos café com a família dele e depois subimos porque eu precisava pegar algumas roupas para terminar de arrumar a mala. Quando terminamos eu coloquei tudo em uma mochila e fui pra casa me arrumar para irmos almoçar fora os quatro.

[...]

— Tem certeza que precisa ir pra casa? Você se arruma aqui e a gente vai junto pra festa.

— Ai, lindo, bem que eu queria mas eu ainda preciso arrumar algumas coisas, mas relaxa eu vou com os meus tios e te encontro lá tá bom? - eu pergunto segurando seu rosto.

— Tá bom. - ele diz e eu dou um selinho nele antes de ir pra casa.

[...]

Finalmente já era a hora da festa, me atrasei um pouco porque tive que esperar os meus tios e a Gi ficarem prontos. Eu estava vestido todo de preto com uma camisa social e uma calça e a Gi com um vestido preto. Quando estavamos chegando mandei uma mensagem no grupo avisando para eles nos esperarem na porta do local.

As férias da minha vida (Pejão)Onde histórias criam vida. Descubra agora