22. We've come so far

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A família Deluca Bishop passou o domingo juntas em família e enquanto Maya estava exausta e dormia boa parte do dia enquanto seu corpo se recuperava das infecções que havia.

Elas até conseguiram fazer uma caminhada muito curta até o final da rua e voltar, o que, embora tenha deixado Maya exausta, também a deixou incrivelmente feliz e a ajudou a se sentir um pouco melhor emocionalmente.

As meninas estavam muito grudentas com as duas no domingo, mas eram particularmente grudentas em Maya, o que significa que todas passavam a maior parte do dia no sofá ou na cama de Maya e Carina, o que era totalmente bom porque Maya sentia falta de abraçar seus bebês.

Na segunda-feira de manhã, as gêmeas tiveram que voltar para a creche e Carina deveria voltar para trabalhar no hospital mas sua jornada de trabalho por enquanto seria apenas de meio período para poder ficar de olho na bombeira. O plano era que Maya ficasse em casa e descansasse até a hora de ir para a radioterapia.

A manhã começou bem, Emma um pouco chateada por ter que ir a creche, mas depois de algumas persuasões de Carina e vários beijos e abraços de Maya, ela estava convencida de que ficaria bem na creche durante o dia.

Maya só tinha mais 7 dias de tratamento e elas estavam desesperadas para manter as coisas o mais calmas e descomplicadas que podiam justamente para não haver mais emergências como a última. Elas também queriam ter certeza de que as meninas se sentissem seguras e protegidas, porque se a semana passada lhes mostrou alguma coisa, foi que tudo isso estava tendo um impacto maior sobre as gêmeas do que elas pensavam.

Uma vez que Carina entrou no carro para dirigir até Grey Sloan, isso levou cada fibra do seu ser, pois sua vontade era de retirar a chave e voltar para a cama e ficar de olho em sua esposa. 

Ela chegou ao hospital cerca de vinte minutos antes do horário que iniciava sua jornada, passando primeiro na creche para deixar as meninas e depois seguindo até sua sala, já se vestindo adequadamente para iniciar o trabalho. Ela pegou seu telefone uma vez que estava vestida, imediatamente mandando uma mensagem para sua esposa para que ela soubesse como foi com as meninas e perguntando como ela estava.

Ela sentiu sua ansiedade aumentando a cada segundo que ela não tinha notícias de Maya, tentando desesperadamente se acalmar enquanto esperava. Ela andou em torno de sua sala, apenas olhando para o telefone.

Depois do que pareceram horas, mas na realidade foram menos de cinco minutos, os três pontinhos apareceram na tela, informando que Maya estava digitando algo. Completamente incapaz de esperar mais, Carina acabou clicando em chamada de vídeo dando de cara com Maya esfregando os olhos.

"Bambina," Carina disse assim que sua esposa respondeu: "Você está bem?"

"Carina?, eu estou bem", disse Maya, esfregando os olhos enquanto relaxava contra os travesseiros, "eu estava no banheiro."

"Oh," Carina disse, esfregando a nuca, "Ok. Seu estômago está incomodando você esta manhã?"

"Sim," Maya assentiu, "mas não mais do que o normal. E eu ainda tenho que tomar minha próxima dose de remédios, então isso também deve ajudar. Você está bem?"

"Eu estou bem," Carina disse rapidamente, ganhando um olhar de sua esposa, "Tudo bem. Estou um pouco ansiosa. Eu... não estar em casa com você é muito mais difícil do que eu pensei que seria bambina"

"Estou bem meu amor," disse Maya, desejando poder fazer algo para acalmar a ansiedade de sua esposa, "Eu me sinto tão bem quanto posso me sentir agora. Eu prometo que estou bem."

"Logicamente, eu sei disso," Carina suspirou, sentando em sua cadeira, "Mas eu só... eu não consigo fazer meu cérebro se acalmar. Mas vai ficar tudo bem. Eu tenho algumas consultas com pacientes marcadas pra hoje"

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