"Quando será que isso tudo vai acabar?" "Quando teremos paz?"
"O quanto eu ainda preciso lutar?"
Perguntas como essas rondam a mente de vários jovens em Boiling Islands durante o conflito sangrento entre Bruxas, vampiros e lobisomens.
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Anos depois...
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Já pensou em como é a sensação de ter paz depois de uma período frio e sangrento? Sobreviver uma guerra é uma realidade para poucos, isso é fato. Quase uma geração inteira foi morta por isso, pais, mães, filhos, todos perderam alguém que nunca mais vão poder voltar. Por isso existem pessoas trabalhando dia e noite para que esse marco tragico na história da magia não ocorra novamente.
-Amity pov's Terça feira 29/03 (9 anos depois da guerra)
Acabo de acordar e iniciar minha higiene matinal. Me olho no espelho e me atento a minha aparência. Olheiras, cara amassada e o mais comum: palidez. Pra maioria das pessoas isso pode ser um alerta preocupante, mas para uma vampira como eu não é nada demais, se eu dissesse que eu sou uma dessas criaturas místicas você provavelmente tiraria sarro da minha cara, sério, a faculdade acabou com minha paz e aparência, e olha que eu sou bonita.
Enquanto estou perdida em meus pensamentos meu celular toca.
— Alô? — pergunto ao atender.
— A princesa vai aparecer hoje na faculdade?— A voz irritante de Boscha se faz presente.
— Ligou só pra me avisar dos meus próprios compromissos?
— Mais pra te irritar.
— Eu já tenho o Ed e a Em pra isso.
— Nossa como nossa como você nos ama hein Mittens — Por falar no demônio, Emira aparece na porta do meu quarto.
— Aparece de novo desse jeito e me mata de susto. — A respondo enquanto desligo o telefone.
— Como se você estivesse viva.
— Nossa como você é engraçada. — Retruco enquanto saio do quarto e desço as escadas.
Já na cozinha ela me entrega uma caixinha com sangue de animal importado.
— Boa sorte na faculdade Mittens.—Edric diz enquanto desce um pouco depois de mim.
— Valeu Ed. — Agradeço enquanto saio de casa.
Por mais que meus irmãos sejam irritantes na maioria do tempo, eu não os trocaria por nada no mundo. Depois de cerca de 10 minutos de caminhada chego à faculdade, relativamente cedo, já que apenas poucos alunos e alguns professores rondavam os corredores. Avisto minhas amigas Boscha e Skara e ando até elas.
— Eai Alface ambulante —Boscha me chama com o melhor apelido possível. — Como vai a vida?
— Você não meteu essa Bosch. — Skara retruca a fala da namorada
— Ela meteu essa sim. — Respondo a garota platinada e dou um soco de brincadeira em seu braço.
— Aí! Manera na mão Bligth! — Então manera nas piadas cabelo de chiclete.
