Eighteen.

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Certo, já faziam duas semanas desde que voltamos. Tudo parecia tão estranho naquela casa sem a presença de Alex ali, que a maioria ficava mais tempo na empresa do que em casa. Raramente estavam todos reunidos, desde então, ninguém tocava no assunto, apenas eu e Jin, que contratamos um detetive particular. Tive que fazer muito esforço para que os membros não demonstrassem nada na frente dos armys, apesar de que as vezes, eu também deixasse transparecer o quanto estou mal por isso, visto que se acabasse por dizer ou até mesmo dar dicas sobre a situação ao público, Alex sofreria muito com as críticas que cairiam sobre ela. E onde quer que estivesse no momento, ainda assim, quero que esteja bem e saudável.

— Hyung... — Jungkook apareceu após bater a porta, sua cara sonolenta e amassada — Posso ficar aqui com você? Tive um pesadelo com a Noona... 

— Sim, claro. — me afastei levemente, dando mais espaço para que Jeon se deitasse na outra ponta.

Quem fazia isso, quando o mais novo tinha pesadelos era Alex, que em muitas vezes, abrigava todos nós, durante várias madrugadas. Principalmente quando estava muito frio, todos nos juntávamos e ficávamos embolados um no outro, em busca de mais calor em nossos corpos.   
Jeon se deitou ao meu lado, ficando de frente para mim, achei até que ele fosse dormir instantaneamente, mas muito pelo contrário, o garoto ficou me observando por um tempo antes de finalmente perguntar: — Hyung, algum avanço do detetive?

— Bem, aparentemente, ela foi para Jeju. 

— A noona foi fazer o que em Jeju? — disse afoito, seus olho se iluminaram por saber que, pelo menos, ela ainda estava na Coreia. — Quando vamos até ela? 

— Não sei, estava pensando em dar um tempo para ela, já que, pelo visto, ela precisa desse tempo. Acho que todos precisamos conversar com calma que tudo será resolvido.

— Quanto tempo mais, Hyung? Eu não aguento mais esse aperto no peito de saudades dela. É como se me arrancassem o coração milhões de vezes por segundo, incessantemente. — ele confessou, escondendo o rosto em seu travesseiro, eu sabia que ele chorava silenciosamente ali. 

— Eu sei como se sente, Jungkook... Mas precisa entender que, talvez, Alex realmente precise desse tempo longe de nós para poder pensar um pouco.

— E se tiver acontecido algo com ela? Nós não estaremos lá para protegê-la, hyung. — ele levantou seu rosto e me encarou, seus olhos estavam inchados e muito vermelhos. Eu sabia como Jeon era um pouco dependente de Alex, às veze, tinha certas dúvidas em relação à isso.

Me preocupava com ele, assim como me preocupava com todos os meninos. Estava mais que claro que os mais novos eram os que mais estavam sofrendo, Hoseok nem poderia ser cimentado, visto que a cada passo que dava na casa, começava a chorar por sentir falta de Alex. Eu também, sempre que estava sozinho, me pegava pensando na presença caótica e doida da mulher de cabelos rosas, que sempre transformava qualquer cansaço em empolgação e euforia, deixando a casa mais animada. Pensar que nunca mais veria aquele sorriso diferente que só ela tinha, fazia meu coração se apertar em agonia e saudade.

— Nós iremos até ela. Só... Dê um tempo à ela.

(...)

ALEX.

Depois de algum tempo, foi fácil me acostumar a vida tranquila com Yuri e Jooha, era tão calmo e silencioso que tinha receio de abrir a boca para falar. Era totalmente diferente de morar com os meus meninos então, estranhava muito no começo, depois disso, foi bem mais tranquilo do que já era. Me adaptar com os dois foi o mais complicado, visto que morar com uma grávida que normalmente já era maluca, ficar ainda mais, era muito mais difícil para eles. Por estarem acostumados somente um com o outro, outra presença os deixava constrangidos, principalmente em uma certa situação, em que devem ter esquecido que estava aqui, e foram transar sem escrúpulos no quarto ao lado. Foi um momento tão constrange, que fiquei o dia todo fora de casa, a única coisa que deixei como aviso era que queria respirar ar puro.

Agora, até mesmo eu, tinha sido afetada pela energia pacata e estava relativamente mais calma e relaxada. O que mais me impressionou, foi o fato de que em apenas algum meses, foi o suficiente para que eu simpatizasse, mesmo que pouco, com Jooha. Ele fazia tudo que eu pedia, sem nem perguntar, quando sentia desejo de comer coisas específicas e misturas anormais e estranhas, ele sempre as trazia para mim, também sempre estava do meu lado quando ia colocar tudo para fora com os enjôos.

Estávamos nos dando bem, até mesmo quando Yu não estava e podíamos brigar e discutir a vontade, que era como fazíamos logo no começo. Já fazia um mês que estava com eles, me acompanhavam em todas as minhas consultas ao médico, para meus pré-natais, e quando ia fazer as ultrassons. Eu podia muito bem saber se era menino ou menina, mas queria ficar com esse ar de mistério até o nascimento de minha flor.

Sim, eu chamo o bebê de flor.

Já tinha decidido os nomes, de qualquer forma. Independente do que vier, se for menina, será Mavie Louise, se for menino, será Henry. Yuri e Jooha acharam que teria um nome coreano, mas decidi que não seria assim há poucos dias atrás, quero um nome que me lembre de casa, e que minha família possa pronunciar com facilidade.

Neste exato momento, estava deitada na sala, vendo um filme, era cerca de onze e cinquenta e oito da noite, tinha desligado a tevê há poucos segundos, pois tinha decidido ir dormir, quando Yuri, completamente bêbado, e Jooha, que estava parcialmente sóbrio, passaram pela porta do grande apartamento, Yu estava totalmente apoiado em Joo, e balbuciava coisas desconexas, que a princípio, eu não entendi nada. Jooha apenas concordava.

— Você viu? — Yuri disse. — Aquela piranha... — ele soluçou. — deu encima de nós dois! Que descarada!

— Sim, amor, sim. Vamos dormir, certo?

— Não! Eu quero beber mais.

Eu apenas observava a situação, estava tudo escuro, parece que não tinham me visto ali, o que era totalmente normal, visto que parecia apenas uma forma turva no meio do escuro.

— Sabe o que me deixou mais furioso ainda, Joo? — ele falava, enquanto Jooha o arrastava para o quarto. — Descobrir que eu não sou gay, só não tinha achado A mulher.

Meu queixo caiu. Bem, eu sabia que Jooha era pansexual, então não era uma grande diferença, mas desde que conheci Yuri, ele sempre se afirmou gay e que apenas gostava de homens. Eu quase falei alguma coisa, mas me calei antes que falasse qualquer besteira, e assim, a porta do quarto bateu e eu afundei no colchão, completamente em choque.

O que foi isso?

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oi, tô viva, rs

só queria dizer, demorei muito pra atualizar aqui porque... bom, eu tava focada na minha primeira fic que envolve o mundo dos animes, e além do mais, eu simplesmente não sabia o que escrever aqui.

aqui vai um breve desabafo: eu não me identifico mais com essa história e tampouco com as outras sobre os meninos que tenho postado aqui. faz muuuuuuuuuuito tempo que não vejo coisas do mundo do kpop, faz uns dois anos quase. eu posterguei essa situação toda, porque não queria me desapegar de fato disso tudo, já que foi os melhores momentos da minha vida, onde eu ri e chorei. mas, infelizmente, não é a mesma coisa de antes. eu pretendo, sim, terminar e finalizar as obras que tenho pendentes em meu perfil, Magic irá sim continuar e irei finalizar essa saga. eu sei muito bem o que é gostar de uma história e apagarem e você nunca saber qual foi o verdadeiro final. espero que entendam que nessa nova fase, dificilmente virei aqui, mas tentarei trazer, pelo menos duas ou três atualizações no mês!

obrigada.

bjo na bunda<3

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⏰ Última atualização: Mar 16 ⏰

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