Thomas Hostin
Já se passaram meia hora desde que aquela mulher se foi. Porra.
E que mulher!
Tive que dar uma passada no banheiro pra resolver um problema la em baixo. Porra!
Eu nunca tive que fazer isso, tipo, a cada vez que eu ficava interessado em alguém eu não precisava fazer muito esforço que eu ficava com ela, então eu nunca precisei fazer isso!Mas foi impossível não ficar excitado com ela chamando meu nome da aquele jeito e isso é uma droga. Desde que ela foi embora eu não parei de pensar nela, e ainda fiquei recebendo olhares dos clientes fofoqueiros, mas eles ao menos fingiram não se interessar nesse assunto, todo o contrário de Ana que não esitou em me bombardear com perguntas quando eu saí do banheiro.
Obviamente eu a ignorei não querendo nem pensar nesse assunto.O resto da tarde foi meio movimentada, era possível ouvir todos que entravam ou saiam falar sobre ela, não vai ser fácil não pensar nela.
Terminei o meu expediente como sempre as 10pm, me despedi de todos e fui caminhando até casa cumprimentando algumas pessoas que não escondiam seus olhares curiosos sobre mim.
Chego em frente a minha casa e solto um longo suspiro.
To morrendo de cansaço.
Só quero me jogar na minha cama e dormir até amanhã, mais algo me diz que as coisas não vão ser assim.
Giro a chave adentrando o lugar, fecho a porta, quase tenho um treco quando vejo um pequeno ser na minha frente.
- Jesus! - exclamo assustado, cerro os olhos olhando pra ela - Vó?! O que você tava fazendo parada aí?! - pergunto com o coração batendo forte no peito.
Minha avó é uma mulher baixa de altura, seus olhos são de um azul tão claro quanto o mar e seus cabelos que antes loiros, agora são completamente brancos, suas rugas que estão cada vez mais visíveis a deixam ainda mais linda do que ela já é.
Adoro ouvir ela contar como era cobiçada em sua juventude mesmo que pra mim isso não tenha mudado muito já que a metade dos velhos desse lugar gostam dela. Não nego que as vezes o que ela tem de beleza ela tem de estranheza e fofoquice.
- Eu não posso mais parar em frente a minha porta? - ela perguntou cinicamente.
Solto um longo suspiro e passo a mão pelos cabelos frustrado.
- Pode, claro que pode - murmuro - Mas a senhora tem mesmo que fazer isso agora e no escuro? - pergunto quando percebo que não tem nenhuma luz acesa.
- Quem é a garota da lanchonete? - ela pergunta descaradamente.
Reviro os olhos, como as notícias de espalham rapidamente nesse lugar, ceus!
- Não é ninguém vovó - resmungo passando por ela.
- Não foi isso que pareceu - ela insiste me seguindo.
- Você nem tava lá! - exclamo desacreditado com a fofoquice dessa senhora.
- Não preciso estar em algum lugar pra saber das coisas meu querido - ela fala ainda atrás de mim.
- É eu percebi - murmuro subindo as escadas que levam ao andar de cima.
- Eu sou velha mas não sou idiota Thomas, você não está namorando não é?! - ela continua atrás de mim.
- Eu nem conheço aquela garota vovó, hoje foi a primeira vez que ela pareceu na lanchonete, e é impossível eu começar a namorar e você não ficar sabendo vó - falo quando chego no corredor que leva ao meu quarto, paro pra olhar pra ela que me encara com os olhos cemi-cerrados - Agora eu posso ir dormir? - digo desanimado.
- Hum... Muito bem Você se safou dessa por hoje - ela diz descendo as escadas - Mas saiba que eu estou de olho em voce! - ela gritou quando chegou no andar de baixo.
- Eu sei, como eu sei - murmuro entrando no meu quarto e trancado a porta logo em seguida.
Enfim só!
TO BE CONTINUED...
Espero que tenham gostado.
Não esqueçam de clicar na pequena estrelinha, bjs.
Liza.
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Uma Dama
Fanfiction- Uma rosa - ele diz depois de um tempo em silêncio. - O que? - o encaro e sou tomada pela aquela imensidade castanha. - Você é igual a uma rosa, seus espinhos e seu ar intimidador não permitem aos outros de se aproximarem e, assim, eles não vêem o...