CAPÍTULO 3 - Retribuição Justa

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(1682 Palavras)

Para que eu entendesse melhor o estado do Dewey, Kirby chamou o médico que estava no caso do Dewey para que, sendo assim, eu entendesse melhor o estado que o Dewey se encontrava.

— Ele está em coma induzido que é um estado de coma provocado intencionalmente por nós, médicos, à fim de proteger o cérebro dos pacientes em situações específicas.
— O médico explicava.
— O senhor Riley chegou aqui muito machucado. As facadas que o mesmo levou, perfuraram seu pulmão. Nós o entubamos por conta do mesmo está com dificuldades de respirar por conta própria. Em seguida, o colocamos em coma induzido.
— Completou.

— Ele tem chances de sobreviver? Ele terá sequelas?
— Sidney foi quem perguntou ao médico.

— O paciente sobreviver ou ter sequelas após ter um coma desse tipo, depende muito da gravidade, da doença, das condições de saúde do paciente, influenciadas por questões como idade, condições de nutrição e uso de medicamentos.
— O médico continuava explicando.
— Pelo o que eu vi, o Senhor Riley é um homem saudável. Ele pode ficar bem. No entanto, seus ferimentos são graves. O que nos resta é torcer para o melhor acontecer.

— Ele pode acordar?
— Foi a minha vez de perguntar ao médico.

— Depende. Alguns pacientes acordam depois de algumas horas e, outros, acordam depois de alguns dias. Isso ocorre quando achamos aconselhável para ele acordar.
— Minha mão continuava sobre a mão do Dewey como se nada pudesse me separar do mesmo naquele momento.
— Existem casos em coma induzido em que o paciente pode ouvir. No entanto, sempre que quiserem, vocês podem falar com ele. Isso é um dos modos de avaliar o estado de inconsciência que é através da resposta aos sons.
— Sidney, eu e Kirby nos olhamos nesse momento.
— Bom, qualquer coisa, vou está por perto. Me chamem se precisarem de alguma coisa. — O médico disse, nós o assentimos e ele saiu do quarto.

— Eu sinto muito pelo o que aconteceu com o Dewey. É sério. Foi horrível o que aconteceu com ele.
— Kirby havia falado.

— Gale e eu sabemos disso. Fica tranquila.
— Sid falou por ela mesma e por mim.

— Como você o encontrou? Até então, ele estava morto. Eu vi o corpo dele saindo de um saco preto de dentro desse mesmo hospital.
— Falei.

— Certo. Eu vou contar tudo!
— Kirby disse.

Me sentei em uma cadeira ao lado da cama que o Dewey estava. Sid e Kirby, sentaram-se em duas cadeiras vazias.

— Quem você viu saindo no saco, não foi o Dewey e, sim, outro policial que também foi dado como morto. Ele estava no mesmo andar do hospital que o Dewey estava. Ambos estavam desacordados lado à lado.
No entanto, esse policial sim, morreu. Só que o Dewey não!
— Dizia ela, para mim.

— No saco tinha um crachá com o nome completo do Dewey.
— Falei.

— Quando eu encontrei o Dewey, já havia alguns policiais e médicos com ele, o amparando para tentar salvá-lo e, de acordo com um dos médicos, o Dewey tinha pulso, fraco, ainda sim, tinha pulso. Sendo assim, pedi para os policiais colocarem o policial morto no saco que era para o Dewey ser colocado. Em seguida, pedi sigilo médico aos médicos para que ninguém soubesse sobre o Dewey. Eu quis protegê-lo porque se o assassino descobrisse que ele estava vivo, iria terminar o serviço com ele. A intenção foi despistar o assassino e, funcionou. O assassino e, todos vocês acreditaram que foi o Dewey quem estava naquele saco preto. No entanto, era o policial quem estava no saco!
— Confesso que fiquei um pouco irritada por conta da Kirby ter escondido até de mim que o Dewey não tinha morrido. Afinal, eu e ele ainda tínhamos uma conexão porque eu sabia que mesmo brigados um com o outro, éramos importantes um para o outro, independente de qualquer coisa, mesmo nós não sendo mais casados. No entanto, eu soube entendê-la do porque esconder de todos a sobrevivência do Dewey: Para protegê-lo do assassino.

SCREAM: O RecomeçoOnde histórias criam vida. Descubra agora