SCREAM: O Recomeço

CAPÍTULO 23 - Acordo

(1342 Palavras)

Narrado Por Dewey Riley

Digamos que os primeiros dias com a Emily, não foram muito fáceis. Por ser um bebê, exigia muitos cuidados de minha parte e da parte da Gale. Sem contar que tanto eu quanto ela, estávamos exaustos fisicamente por conta da nossa falta de sono, pois a Emily chorava muito e, os choros eram mais constantes durante a noite.

Durante o dias os choros eram razoáveis. Contudo, a questão dos choros serem piores durante a noite, de acordo com um expecialista, estava relacionado ao fato de que o bebê não tirava sonecas satisfatórias durante o dia, o que os leva à chegar à noite exaustos, por conta da falta de sono e, esse era o problema da Emily.

Em outras questões por sermos pais de primeira viagem, estávamos nos saindo bem; Sempre ajudando um ao outro e, juntos, fazíamos o que era de melhor pelo bem da Emily.

Eu tinha tirado umas férias do trabalho para ajudar a Gale com a Emily, o que acabou sendo muito bom porque seria muito difícil a Gale ficar com toda responsabilidade de cuidar de um recém-nascido, sozinha. Como marido e pai, eu tinha que participar de muitas coisas.

— Tá legal. Nós dois precisamos entrar em um acordo em relação à essa mocinha. Ou então nunca mais vamos saber o significado da palavra: dormir.
— Eu disse para a Gale.

Mesmo exausta, ela riu.

Estávamos no quarto da Emily, sentados no sofá. Ela tinha acabado de adormecer.

Era fim de tarde. Logo mais, seria noite.

— Você não está errado.
— Gale concordou comigo.
— Ela é muito linda. No entanto, ela está acabando com nós dois.
— Foi a minha vez de rir.

Segundos depois, eu falei:

— E então? O que vamos decidir? Do jeito que está, não pode ficar.

— Um de nós precisa dormir de noite e, o outro, precisa dormir durante o dia. Desta forma, os dois vão conseguir dormir.

— É uma boa ideia.
— De fato era sim.
— O que acha de você dormir durante a noite? Eu fico acordado durante a noite com ela, enquanto você descansa.

— Por mim, tudo bem.
— Eu sorri para ela.
— Neste caso, você dorme durante o dia e, eu fico com ela durante o dia, para você descansar.

— Deste jeito, está perfeito.
— Sorrimos exaustos um para o outro.

— Você me contou que tem receio de ficar sozinho com ela por ela ser pequena. Você tem certeza que está tudo bem para você cuidar dela enquanto eu estiver dormindo?
— Gale perguntou.

Realmente, eu tinha um certo medo de cuidar sozinho da Emily, justamente por ela ser pequena. Contudo, de acordo com a Gale, eu estava me saindo muito bem com a Emily. No entanto, da mesma forma, eu ainda tinha um certo medo de cuidar dela como tinha que ser.

— De fato, eu tenho um pouco de medo de cuidar dela. Contudo, eu preciso ajudar você. Então, eu posso tentar. Eu consigo fazer isso!
— Eu estava confiante que sim.

— Você está se saindo bem, Dewey. Pode ficar tranquilo. Ela não poderia ter um pai melhor.
— Suas palavras soaram agradáveis para mim e, isso só fez com que eu ficasse ainda mais confiante em cuidar sozinho da Emily.

Neste instante, a Emily começou a chorar no berço.

— E lá vamos nós de novo.
— Gale falou.

A seguir, ela pegou a Emily no colo e, começou a balançar a mesma, na intenção de acalmá-la, até que ela voltou a dormir novamente.

Algumas horas depois, quando já era noite, a Gale amamentou a Emily por uma última vez, antes que a mesma fosse dormir, já que o trato era ela dormir durante a noite e, eu durante o dia.

— Você vai ficar bem mesmo?
— Gale quis saber.

Emily estava no meu colo, logo após a Gale ter me passado ela, assim que ela terminou de amamentar a mesma.

Eu estava fazendo-a dormir.

— Sim. Não se preocupe. Pode ir descansar.
— Eu falei, por mais no fundo, eu ainda estivesse com medo de ficar cuidando da Emily sozinho.

— Tá ok.
— Gale respondeu.
— Tem leite para ela na geladeira e, tudo o que você precisar, vai está no quarto dela. No entanto, qualquer problema, você tem a liberdade de me acordar, está bem?

— Ótimo!
— E sendo assim, ela entrou, de pijama, para o nosso quarto.

Ela merecia um descanso.

Assim que a Gale entrou no quarto, eu fui com a Emily para o quarto da mesma.

Entrando em seu quarto, fechei a porta. Lá dentro, fiquei balançando ela de um lado para o outro, na intenção de fazê-la dormir. No entanto, isso não obteu sucesso e, ao invés de dormir, ela começou a chorar, não tão alto.

Por um instante, eu me assustei com o seu choro e, pensei até em recorrer a Gale. Entretanto, lembrei-me das palavras da mesma, dizendo que eu estava me saindo bem com a Emily e, então, eu resolvi manter a calma e fazer o que tinha de ser feito para tranquilizar a Emily, sem precisar acordar a própria Gale. Não era justo acordá-la por conta de ela está bem cansada.

— Ei gatinha, não chora.
— Eu dizia para a Emily em meus braços.
— O papai está aqui com você, ok? A mamãe está descansando. Então é só eu e você.
— Por incrível que pareça, ela parou de chorar e, ficou olhando para mim.
— A mamãe e eu entramos em um acordo para cuidar de você. Ou do contrário, não iríamos mais dormir.
— Eu ri novamente por um momento.
— No entanto, mesmo as noites mal dormidas, não significa que não amamos você. Você foi a melhor coisa que nos aconteceu.
— Eu beijei a sua testa, enquanto eu ainda à balançava.

Depois de um tempo, ela adormeceu uma outra vez. Com ela adormecida em meu colo, à coloquei no berço.

Durante a noite, teve algumas vezes que ela acordou para comer e ser trocada e, eu fiz tudo o que era preciso fazer e, no fim das contas, eu tinha conseguido ficar sozinho com ela.

Digamos que eu não tinha mais tanto medo de ficar sozinho com ela.

Narrado Por Gale Weathers

Horas depois:

Eu só notei que era dia por conta da luz clara entre as cortinas do quarto.

Acordando, eu fui até o banheiro, fiz minha higiene e, fui de encontro ao Dewey para que eu tomasse conta da Emily para que ele pudesse descansar, pois agora era a sua vez.

O sono tinha me feito bem. Eu já não estava tão exausta, igual antes.

Dewey e Emily não estavam no andar de cima da casa, o que fez-me pensar que eles estariam no andar de baixo.

Desci as escadas e, dei de cara com o Dewey na sala, deitado no sofá, dormindo. A Emily dormia ao seu lado, com um braço dele envolvido no corpo minúsculo que ela possuía.

Vendo eles, eu sorri, pois aquela cena era uma das cenas mais lindas que eu já havia visto na minha vida.

A cena era tão fofa que eu fiquei com pena de acordar o Dewey. No entanto, era necessário porque era a sua vez de descansar em um lugar menos claro e confortável, ou seja, em nosso quarto.

Sentei-me no sofá e, peguei a Emily devagar, dos braços do Dewey.

Nao foi necessário acordá-lo, pois ele acordou, após notar que eu tirei a Emily de perto dele.

— Bom dia.
— Eu falei para ele.

— Bom dia.
— Respondeu, sonolento.
— Você conseguiu dormir?

— Que nem uma pedra.
— Ele riu.
— Como foi a noite com ela? Ela maltratou muito você?
— Rimos juntos.

— Foi tudo bem. Ela acordou por algumas vezes. No entanto, não foi nada demais.
— Ele respondeu.
— Ela comeu e foi trocada e, juntos tínhamos pegado no sono.

— Você está se saindo melhor do que eu nisso.

— Você também é ótima com ela. Ela não poderia ter escolhido pais melhores para ser pais dela.
— Sorrimos um para o outro.

Em poucos minutos, ele foi descansar e, eu assumi o seu lugar, cuidando da Emily.

Seguimos essa mesma rotina com o passar dos dias.