CAPÍTULO 21 - Bem Vinda, Emily!

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(1572 Palavras)

Narrado Por Dewey Riley

Chegando no hospital, estacionei o carro no estacionamento. A seguir, sai do carro, dei a volta pelo mesmo e, abri a porta para que eu pudesse ajudar a Gale a sair do carro.

Eu segurei firme a sua mão para ajudá-la a sair do carro. Depois, envolvi um braço por sua cintura e, devagar, fomos caminhando até a entrada do hospital.

Segundos depois, chegamos na recepção.

Posso dizer que o hospital aparentemente estava um caos. Muitas pessoas andando de um lado para o outro e, algumas dessas pessoas, falavam alto, reclamando da falta de atendimento no hospital.

— Com licença, a Obstetra Ana se encontra? A minha esposa está em trabalho de parto e, a Ana é a obstetra dela!
— Eu falei para uma moça na recepção.

— A Dra. Ana teve uma emergência familiar. Contudo, ela voltará hoje mesmo para o hospital. Eu só não sei lhe informar o horário que ela voltará!

— Fora ela, tem outro obstetra disponível?

— Senhor, estamos com poucos médicos no hospital porque a maioria está de greve. Eu não sei lhe informar se há outros obstetras disponíveis.

— Como assim você não sabe? A minha esposa está dando a luz e, precisa de um médico. Será que é difícil você compreender isso?
— Neste instante, senti a Gale apertar o meu braço.

Ela estava com dor. Estava nítido em seu rosto. A sua expressão era de pura dor!

— Senhor Riley? Senhorita Weathers? Desculpe por não atender a ligação de vocês. Eu tive uma emergência familiar.
— A obstetra da Gale disse, assim que surgiu no hospital.

— Graças a Deus que você chegou.
— Falei, aliviado.

— O que aconteceu?
— Perguntou ela.

— A Gale está em trabalho de parto.

— A bolsa já rompeu?

— Sim e, ela está com muita dor.

— Isso é totalmente normal. Me sigam. Eu preciso examiná-la.

Ana ajudou-me a colocar a Gale em um quarto para que ela pudesse examiná-la.

Assim que chegamos no quarto, ajudei a Gale à se desfazer de seu vestido, o substituindo por uma camisola de hospital. Seguidamente, ela se deitou na cama.

Com ela na cama, a médica abriu um pouco suas pernas, para fazer o exame de toque vaginal.

Sentindo desconforto por conta dos dedos da médica está dentro de si, a Gale apertou a minha mão e, eu não tirei a sua razão de fazer isso. Aquele tipo de exame, com toda certeza era muito desconfortável. No entanto, era necessário fazê-lo.

Gale estava ofegante. Ela estava um pouco pálida e, um pouco suada por decorrência à dor.

Eu não deixei de lamentar por ela. Era como se eu sentisse o que ela estava sentindo. Ela estava aguentando muita coisa por nossa filha e, eu jamais iria esquecer aquilo.

Só de vê-la se esforçando por nossa filha, o que eu sentia por ela ficava ainda maior. Eu não tinha dúvidas que ela era a única mulher que eu amaria pelo resto da vida.

— Bom, você está totalmente dilatada, ou seja, com dez centímetros de dilatação, o que significa que a Emily está pronta para nascer!
— A médica dizia.
— Entretanto, essa mocinha não está incaixada. Ela está atravessada e, com ela nesta posição, não é possível ela nascer de parto normal. É necessário eu fazer uma cesariana.

SCREAM: O RecomeçoOnde histórias criam vida. Descubra agora