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Agora vamos explicar as regras do jogo, por favor reúnam-se todos no saguão.

Todos foram correndo para pegar seus celulares que estavam em cima da mesa, Hana entregou um para Chishiya e Kuina. Uma multidão foi feita ao redor de algo ou alguma coisa.

O corpo de Momoka com uma faca de cozinha cravada no peito.

Jogo: Caça à Bruxa.

A bruxa má que tirou a vida da garota está escondida entre vocês, o papel de bruxa não está limitado a mulheres. Você zera o jogo se descobrir a bruxa e queima-lá na fogueira do julgamento.

Tempo limite: 2 horas.

A luz bruxelante de chamas foi vista por todos pela janela que dava visão para o lado de fora.

—Tem uma fogueira atrás do prédio. - Um garoto grita para todos.

Jogo iniciado. - Era isso que os celulares falaram.

—Encontre a pessoa que assassinou Momoka e queime-à na fogueira do julgamento. - Ann recitou novamente.

—Uma caça à bruxa, tô achando isso bem interessante. É isso aí galera, vamos procurar essa bruxa. - Niragi disse para os milicianos e Hana, Chishiya e Kuina saíram do local indo para a sala de segurança.

—Todas essas pessoas enlouqueceram. - Kuina falou enquanto olhava pelas telas os milianos matando todos a sangue frio.

—Nossa, que desagradável, oque fariam para sobreviver. - Chishiya disse sem ânimo nenhum.

—Desse jeito eles nunca vão encontrar a bruxa, bando de idiotas. - Hana estava ao lado de Kuina olhando pelas câmeras onde Aguni poderia estar agora.

—Poderia ser você Hana, a Bruxa. - Quando Chishiya disse isso a garota o olhou no fundo dos olhos antes de voltar sua atenção para frente.

—Você também. - Ela retrucou e ele apenas concordou com a cabeça em movimentos leves e um risada anasalada.

Hana olhou para Kuina quando a mesma se inclinou mais sobre a mesa prestando atenção em um câmera que ficava em uma sala que estava com as luzes apagadas e logo foi atrás do que poderia ser.

O alarme de incêndio soou alto por todo o prédio.

—Tenho que achar o Aguni, é aqui que nos separamos. - Hana disse se virando para Chishiya que continuava com as mãos no bolso.

—Eu tenho que ir atrás de alguém também. - Ele iria sair da sala primeiro quando seu braço foi segurado pela mulher.

—Quero que tenha cuidado, muita gente nesse lugar te odeia. - Hana tinha medo de que pessoas como Niragi usasse a situação para torturar as pessoas que mais detesta nesse lugar.

—Digo o mesmo, não fica muito tempo com o Aguni. - Este aviso era por medo dela acabar tendo um momento emocional e indo com Aguni por conta do passado que tiveram juntos.

—Pode deixar. - Hana ficou na frente do garoto e se inclinou para deixar um beijo um pouco abaixo do olho do loiro, onde ficava um sinal de nascença que ele tinha, os dois tinham um de baixo dos olhos.

—Com certeza não vou morrer hoje. - Ambos riram antes de se separem no corredor.

Quando Hana achou Aguni ele estava na frente da fogueira do julgamento olhando os corpos serem jogados, mas ele não piscava, estava perdido em pensamentos.

A mulher apenas ficou ao lado do mais velho quando se perdeu nas próprias lembranças, apenas deixou fluir.

Hana, Sunhee e Aguni estavam na loja  de chapéus Danma. Os mais velhos estavam experimentando alguns chapéus, Hana estava apenas olhando a irmã brincar com alguns.

—Não serve em você. - Danma disse para Aguni enquanto limpava um dos chapéus na prateleira.

—Quem iria imaginar que o melhor empresário da noite de Kabuke viraria chapeleiro. - Hana debochou cruzando os braços e se apoiando na parede. Danma colocou o chapéu que estava na mão na cabeça da cacheada.

—Eu não posso contráriar o último desejo do meu pai, e vocês eram das forças armadas, achei que vocês pudessem ser da Yakuza.

Por falar na Yakuza, o Shogo morreu porque pegaram ele metendo a mão no dinheiro do governo. - Sunhee disse com pesar enquanto olhava para o amigo com um chapéu vermelho chamativo na cabeça.

—Dos meus amigos mais antigos, vocês foram os únicos que restaram. Vida longa a vocês. - Danma bateu no ombro de Aguni, tirou o chapéu da cabeça de Sunhee e afagou os cabelos de Hana que já tinha tirado o chapéu da cabeça.

—A você também. - Eles disseram em uníssono e se entre olharam rindo.

—As coisas não precisão ser assim. - Hana olhou para Aguni e pode ver uma lágrima escorrendo por seu rosto.

—Não tem como voltar atrás, tudo já está pegando fogo.

—Mas sempre pode melhorar, melhore por eles. - A mais nova ficou na ponta dos pés para deixar um último beijo na bochecha de Aguni que fechou os olhos.

Logo ela saiu dali também, não estava suportando o cheiro que os corpos estavam fazendo ao serem queimados. No meio do caminho encurralou um dos milicianos pegando sua arma e indo para o saguão.

Encontrou com Chishiya, mas ele não parecia ter resolvido oque tinha saído para fazer.

—Ficou vadiando pelo hotel e não resolvel nada? - Hana se encostou em uma coluna do segundo andar e cruzou os braços olhando de soslaio para o garoto que olhava para o corpo de Momoka no chão.

—Eu tava pensando em algo.

—Que a Momoka é a bruxa né? - Chishiya olhou um pouco surpreso para a mulher por ter acertado.

—Tá melhorando. - Ele se referia a inteligência da garota.

—Eu sei. - A mais velha deu um pequeno sorriso de lado.

Tempo restante de 20 minutos - A voz nos telefones os alertaram.

Tempo restante de 20 minutos - A voz nos telefones os alertaram

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O passado deles 4 me deixa triste.

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𝐋𝐞𝐭 𝐓𝐡𝐞 𝐆𝐚𝐦𝐞 𝐁𝐞𝐠𝐚𝐢𝐧 - 𝗖𝗵𝗶𝘀𝗵𝗶𝘆𝗮 𝗦𝗵𝘂𝗻𝘁𝗮𝗿𝗼Onde histórias criam vida. Descubra agora