Erika's pov
Assim que Balu abriu o alçapão pude ouvir um som de um tiro e a silhueta do bigodudo se colocando na minha frente novamente
Balu-Ei! felipe cuidado quase acertou a menina aqui
Policial- Vo-Você abriu com tudo e-eu me assustei, vocês estavam demorando e não falaram mais nada
Balu-Felipinho ta tudo certo aqui mas vocês precisam sair daqui agora-Assim que eu e Balu saimos do porão Dante surgiu atrás de mim, também pedindo que todos saissem dali ficando mais agitado quando notou que um casal também tinha ido junto, em meio a discussão pudemos escutar algumas batidas na porta e um "mamãe" soando abafado, o que me fez sentir um enorme arrepio na espinha
Erika- Que porra é essa?
Dante-Tem alguma coisa aqui
Erika- Alguma chance de ser só uma criança perdida?- uma confusão se deu início, o senhor que estava junto ao policial passou correndo em direção a porta esbarrando em mim, me derrubando, Balu tentava segura-lo mas não conseguiu, ao olhar para trás vi Dante com os olhos completamente pretos, o corpo todo tatuado e duas riscas pretas no rosto uma em seu olho e outra na boca, meu cerebro estava em pane tentando escolher qual seria a prioridade do foco no momento,ao redor os sons divergiam entre batidas na porta e vozes tentando convencer o velho a não virar a maçaneta,a porta foi aberta e ao encarar Dante novamente pude ver uma expressão de completo choque, ao voltar minha meu olhar para a porta, lá estava, a cereja do bolo para minha decadencia mental, uma criança se transformando em uma enorme criatura com garras e um ferrão
Balu- Pra trás pessoal- Ele disse correndo em direção a criatura com seu machado
Arthur-Felipe protege os véio- ele correu para os fundos tirando uma sniper de seu estojo de violão e se posicionando e eu fui em direção a ele
Erika-Uma ajudinha aí?-Encarei um ritual do meu braço em seguida passando minhas mão sobre ele- Esconder dos olhos- sussurrei, meu olho brilhava em amarelo enquanto o outro continuava completamente branco, me posicionei atrás dele colocando as mãos em seus ombros, nos tornando invisíveis, Arthur então começa a atirar acertando com destreza todos os tiros, enquanto ele recarregava e voltava a mirar viamos Balu e Carina atacando a criatura e Rubens tentando atirar mas ele estava visivelmente assustado, depois de alguns tiros a criatura se vira para nós
Arthur-Alguma chance dela ter nos visto?
Erika-Nos visto não mas ela pode ter percebido que os tiros estavam vindo daqui- a criatura então começa a correr em nossa direção
Arthur- Fica atrás de mim
Erika-Engraçado eu ia dizer o mesmo- eu tirei as mãos dele nos tornando visiveis novamente e fui para a frente dele
Arthur- O que vai fazer?
Erika- Nem só de rituais vive um ocultista, vou tentar atrair a atenção dele, continua atirando, EI BICHO FEIO VEM CÁ QUE EU TE MOSTRO A MAMÃE- Balu vendo a criatura vindo em minha direção começou a gritar junto à Dante
Balu-Erika corre!!-ele estava visivelmente ferido e Dante tentava cura-lo
Dante-Saim dai vocês dois!
A criatura ao chegar proxima de mim tentava me agarrar e eu desviava o maximo que conseguia, alguns golpes passavam de raspão me cortando mas nenhum avia me atingido, ao mesmo tempo Carina atacava ele de um lado e Arthur seguia atirando, ao me aproximar de Carina vi o ferrão da criatura ir em direção a ela, ao mesmo tempo em que ela desviava de outro ataque, ao ver a cena me joguei em cima de Carina sentindo apenas a criatura perfurar as minhas costas,eu sentia como se algo tivesse sendo sulgado de dentro de mim, como se o bicho estivesse bebendo meus orgãos de canudinho, sangue escorria pela minha boca e eu só enxergava os olhos arregalados de Carina indo para tras de mim para atacar a garra que ainda me segurava, senti meu estomago revirar e comecei a vomitar, eu ja não raciocinava bem e os momentos seguintes aconteciam quase que em flashes, a dor nas costas era tanta que nem senti quando meu corpo foi com tudo no chão, eu via o olhar apavorado de Balu sobre mim que gritava algo mas eu só escutava um chiado ,vi Rubens se aproximar de mim e virar uma espécie de nuvem de raios roxo e ciano e ao tocar em mim meu corpo parecia se tornar o mesmo, derrepente estavamos no banheiro da casa
Erika-O-onde a gente tá?-Minha garganta ardia a cada tentativa de falar
Rubens- Você tava machucada tinha que te tirar de la
Erika-A gente tem que voltar la para ajudar eles-Eu tentava levantar
Rubens- Você não ta aguentando parar em pé, não pode voltar la
Erika-E-eu consigo sim, isso não é nada- Eu andava cambaleando- Esse bicho acha que vai ter estragado meu casaco favorito assim e sair impune, mas não vai mesmo- Senti ele passar meu braço por cima do seu ombro e me ajudar a ficar da pé
Rubens-Te ajudo- ao sairmos do banheiro pudemos ver Balu batendo varias vezes com seu machado na criatura, ainda me apoiando em Rubens estendi meu braço com dificuldade focando em outro ritual nas minhas tatuagens, apontei em direção ao machado de balu atirando um raio amarelo em sua direção, o machado brilhava e a cada golpe o lugar atingido na criatura parecia simplismente derreter, ao ver que o bicho ja avia morrido abaixei minha mão fazendo com que a arma parasse de brilhar
Balu- Nossa não sabia que meu machado fazia isso- Ao me ver Balu correu em minha direção assim como Dante- Pequena você ta bem?
Dante- Calma você vai ficar bem, posso usar um ritual de cura em você?
Erika-Eu consigo sozinha relaxa- Ao tirar meu braço que estava em volta de Rubens quase cai no chão sendo segurada por ele e Balu
Balu- Eu sempre adorei sua coragem mas as vezes odeio essa sua teimosia, Dante se puder ajudar por favor-Dante me encarou aguardando minha confirmação e eu apenas acenei com a cabeça derrotada, ele assoprou uma fumaça preta em minha direção que foi direto para as minhas costas fechando meu ferimento
Erika-Valeu zóio preto
Dante- To perdoado por antes então?
Erika-Você ainda não pediu desculpas-eu sai em direção a Carina que avia encontrado um pergaminho que tinha sido vomitado pelo policial enquanto Dante o curava
Carina-É assim que a ordem consegue a maioria dos documentos?
Erika- Não, as vezes eles vem de um jeito estranho, ja podemos considerar isso fim da missão? to morrendo de fome
Carina- Acabou de colocar metade dos seus orgãos para fora
Erika- Exato, e agora preciso preencher o espaço que ficou
Cícero andava de um lado para o outro completamente apavorado quando Dante se aproximou dele furando seus dedos e colocando em sua testa, eu conhecia aquele ritual então ja imaginana qual era sua intenção, porem ao voltar em si parecia meio frustado, imaginei que ele não tivesse conseguido nenhuma informação nova, Balu olhava com ódio para Cícero e antes de sairmos ele apontou o machado para o velho o repreendendo por colocar sua familia em risco, quando saimos fui ate ele e dei uns tapinhas em seu ombro indo em seguida até minha moto
Dante- Tem certeza que vai dirigindo?
Erika- Mas é claro não vou sem minha morcega
Dante- Morcega?
Erika- É o nome da moto
Dante- Tá brincando?
Erika- Não- dei um sorriso e montei na moto- Vejo vocês na ordem
Abaixei minha viseira e segui em direção ao meu apartamento, eu teria que voltar pra ordem pela segunda vez no mesmo dia, algo que não acontecia com frequência, na verdade eu evitava o máximo possível, minhas missões eram sempre sozinha e Veríssimo sempre me passava elas por telefone, as vezes eu arranjava uma desculpa e ia para lá para checar como alguns dos ocultistas que recrutei estavam, encher o saco da Agatha e ter certeza que o velho tava pelo menos fazendo uma refeição por dia, de resto eu odiava lá, não só pelas memórias mas também ter que receber olhares desagradáveis de alguns agentes, viver me escondendo da Marcela e tentando não matar o River cada vez que ele abre a boca,e agora depois de cinco anos o Balu volta, para lidar com tanto estresse pela segunda vez no dia ainda mais depois de uma batalha, eu precisaria de pelo menos um banho
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Luz e Sombras
FanfictionAlgum tempo após os eventos de desconjuração Arthur e Dante recebiam informações sobre sua próxima missão e quem seriam seus novos companheiros de equipe, porém um deles chamava especialmente a atenção, Erika Hills uma ex prisioneira da ordem conhec...