Capítulo 10

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Olá! Primeiramente, obrigada pela paciência de esperar os caps e obrigada a quem comentou no último capítulo!

Segundamente, se você está curtindo essa história e gosta da minha escrita, eu queria avisar que, simultaneamente, estou postando uma outra fic chamada "Reminiscência", que eu intercalo as atualizações com essa aqui, e que eu iria adorar ter vocês lá!

No mais, boa leitura e não se esqueçam de votar e comentar, são os comentários de vocês que me ajudam a manter essa história viva. Espero que gostem do cap <3 


Nathan

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Nathan

O time inteiro estava focado em treinar e se dedicar o máximo possível até o jogo contra o Santa Cecília, o que significava duas coisas: a primeira era que eu estava absolutamente hiperfocado nesse jogo. Eu só pensava nele, só pensava em treinar, treinar, treinar. Eu queria melhorar. Era o nosso primeiro jogo como um time depois que Kenji se foi, e eu sentia que devia isso a ele- dar o meu melhor. A segunda é que o buraco que Kenji deixou entre nós estava cada vez mais evidente, afinal, ele era o capitão. Não éramos bons em trabalhar em conjunto, com eu e Hiro brigando o tempo todo, os garotos novos que mal se conheciam, e Bernardo, que estava melhorando, mas que não sabia se comunicar efetivamente com o resto do time. Além disso, desde a briga com os trigêmeos, Bernardo ainda não havia se recuperado, fisicamente ou mentalmente. Eu conseguia sentir ele se afastando: não ria das minhas piadas, não continuava os assuntos, e até ia andando para casa comigo, mas em completo silêncio.

Eu tentei conversar com ele sobre, mas ele fugiu das minhas perguntas.

— Bê — chamei, sentando do seu lado na arquibancada enquanto ele bebia água depois do treino. — Tem alguma coisa errada? Você tem estado estranho ultimamente.

Ele negou com a cabeça.

— Impressão sua.

Eu olhei ao redor, para ter certeza que nenhum dos outros jogadores estavam prestando atenção.

— É por causa dos trigêmeos? Eles mexeram com você de novo?

Bernardo desviou o olhar do meu, e eu conseguia sentir a ansiedade que emanou dele assim que eu fiz a pergunta.

— Não é nada.

— Se você quiser parar de treinar comigo, eu entendo — sussurrei. — Talvez eles te deixem em paz.

Bernardo não respondeu por alguns segundos, e mordeu o canto da boca, ainda encarando o chão.

— Ok — sussurrou.

Eu sei que fui eu que ofereci, mas o fato dele ter aceitado doía igualmente.

— Ok tipo: você quer parar de treinar comigo?

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