𝔹𝔸𝕋𝔽𝔸𝕄𝕀𝕃𝕐, 𝕚𝕞𝕒𝕘𝕚𝕟𝕖𝕤.

chocolate pizza ❖ Bruce Wayne

TW: preliminares.

Era um início de tarde tranquilo. Eu havia feito uma venda, e de uma das minhas pinturas preferidas.

—Óleo em tela, sim. É uma peça única.— sorri e mostrei meu quadro. Meu telefone começou a tocar, e era Bruce. Deveria ser sério, já que ele sabia que não deveria me ligar naquele horário. —Com licença.

Me distanciei e vi Anne ir até o comprador. Meu trabalho era de curadora na minha própria galeria, e ia muito bem.

—Amor, está tudo bem?— eu sei, ele é o Batman, sabe se cuidar sozinho. Mas é por isso mesmo que me preocupo.

—Sim, não se preocupe. E como vão as coisas aí?

—Bem.

—Preciso de favor.— ele suspirou. —Tenho uma reunião muito importante na empresa hoje, não poderei buscar Damian na escola.

Meu corpo se tremeu por dentro. Apesar de ser casada com Bruce há dois anos, ainda não me dei exatamente "bem" com o pequeno Wayne.

—Eu posso buscá-lo.

—Seria maravilhoso, muito obrigado.— ele definitivamente estava sorrindo. —Então, eu tenho que voltar para a empresa, e-

—Claro, eu também tenho que voltar para a galeria.

Desliguei e dei pulinhos de felicidade, me recompondo logo depois.

—Anne, vou ter que sair. Volto depois do almoço.

Ela sorriu e mexeu a cabeça em concordância.

Fui até meu escritório e peguei minha bolsa, trancando o cômodo logo depois. Entrei em meu carro e dirigi até Gotham Academy, onde cheguei no exato horário da saída.

Estacionei o carro não muito longe da entrada da escola e fui até onde os alunos estava saindo, esperar pelo garoto. Meu coração estava tão acelerado que era ridículo.

O avistei ao longe, e ele veio até mim antes que eu acenasse. Ele não sorria e olhava desconfiado para os outros adolescentes ao seu redor.

—S/N.— seus olhos fixaram nos meus assim que ele parou à minha frente.

—Seu pai pediu para que eu te buscasse.— dei um pequeno sorriso.

—Olha que gostosa!— um garoto que passava murmurou não tão baixo assim, olhando para mim.

Quando eu menos esperava, Damian caminhou possesso até o garoto.

—Ei, Colen!— o menino se virou quando Damian gritou seu sobrenome. De repente, o Wayne deu um soco certeiro no rosto do Colen.

O menino caiu no chão se contorcendo de dor e seu pai foi até ele, assim como eu fui até Damian.

—O que foi-

—Controle o selvagem do seu filho, mulher!— o pai gritou para mim, interrompendo minha fala.

—"Selvagem"?— me aproximei dele, entrando na frente de Damian. —Selvagem? Selvagem eu ficarei se falar assim conosco outra vez. Se seu filho falar comigo assim novamente, um nariz quebrado ser o menor dos seus problemas.

Murmurei a última parte para que apenas ele escutasse e me virei para ir embora. Damian me seguiu, de cabeça erguida.

Assim que entramos no carro, minha raiva bateu.

—"Selvagem"? Quem aquele vagabundo acha que é? Filho da-

—Ele disse que eu era seu filho. E você não negou.