XII | ☽

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Acordei com uma voz cantarolando baixinho. Desafinada. Abri um olho e vi minha mãe deixando as roupas dobradas em cima da minha cômoda.

— Você devia estar acordado. — Ela disse. Pus o travesseiro em cima da cabeça.

— Não vou ao colégio hoje.

— Sim, você vai.

— Mãe, eu não quero ir. Tive um dia ruim ontem.

— Você não pode se esconder dos problemas.

— Por que não? Você se esconde.

    O silêncio foi tão prolongado que eu pensei que ela tivesse saído. Tirei o travesseiro de cima da cabeça e a vi em pé no meio do quarto, olhando pela janela com uma expressão triste. Eu queria retirar o que disse, mas não podia.

— Pode usar o carro do seu pai. — Minha mãe avisou, depois se virou e saiu do quarto.

     Tomei banho e me vesti para ir à aula. Fui à cozinha tomar café com minha mãe como sempre fazia, pensando em pedir desculpas, mas ela não estava lá como de costume. Havia um bilhete em cima da bancada. "Fui trabalhar mais cedo. Tem cereal na despensa." Hyejin entrou na cozinha e leu o bilhete por cima do meu ombro.

— Você magoou a mamãe.

   Rangi os dentes. Passei por ele, peguei a chave do carro no gancho da parede e saí. Ele não estava errado, mas não era dele que eu precisava escutar isso.

   Após uma falha tentativa de conversar com Seungmin e Han durante a manhã, eu percebi que não iríamos nos resolver assim

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Após uma falha tentativa de conversar com Seungmin e Han durante a manhã, eu percebi que não iríamos nos resolver assim.

Tempo. Eu sabia que eles precisavam de tempo. Eu os magoei, e eles não iriam superar tão cedo. Por isso pedi a mim mesmo para aguentar firme. Mas, quando duas garotas passaram por mim no intervalo e cochicharam a palavra "mentiroso", não aguentei mais.

Fui até a área dos banheiros químicos e encontrei Lino.

— Preciso de você. — Eu disse, puxando-o pelo braço pelos corredores lotados até o estacionamento.

— Cuidado. A escola inteira está vendo a gente.

— Estou tendo um ataque. — Meu peito estava apertado e eu tinha que me esforçar para falar.

   Ele esfregou os lábios pintados de batom escuro. — E aí... quer ir jogar umas bolas de beisebol? Vim de carro para a escola.

— Sim. — Confirmei sem pensar duas vezes.

— Legal. Vamos.

    Enquanto dirigia para o bairro de casas velhas, Minho cantarolava a música que ouvíamos no rádio. Depois de vários minutos, ele perguntou, do nada: — Você acredita em segunda chance?

— Não. — Respondi sem rodeios, porque sabia que ele se referia a Jeongin.

— Então você não acha que Jisung e Seungmin devem te dar uma segunda chance?

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⏰ Última atualização: Mar 08 ⏰

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The Fill-IN Boyfriend ఇ hyunin ఇ HIATUSOnde histórias criam vida. Descubra agora