Avisos: masturbação
— Todo mundo! Olha pra cá. - Emma gritou já sem paciência atraindo todos os olhares para a mesa onde estávamos junto de Mikey, Izana e Kakucho.
— Queria falar sobre a nova integrante dessa gangue: [Nome]. Ela não é irmã de ninguém daqui, veio do Brasil e eu a conheci numa luta de rua onde ela salvou minha irmã, Emma. Então, [Nome] faça o seu discurso. - Mikey falou calmamente, tanto que me irritou. Me levantei da mesa e encarei todos dali, até ver Ran com o sorriso de mais cedo. Ao lado dele tinha um menino parecido, deve ser Rindō, seu irmão.
— Bom, podem falar que "mulher é mais fraca" e se você acha isso, eu não te entendo. Até porque vocês duram uns três minutos e a mulher de vocês continua intacta, se é que vocês tem mulher. - As pessoas riram do meu comentário e algumas mulheres gritaram "uou" ignorei seguindo em frente.
— Eu espero me dar bem com todos na gangue, e se isso não for o ocorrido, vai ter que me aturar. Muito obrigada. - todos bateram palmas felizes enquanto Sanzu vinha na minha direção junto de Rindō e Ran.
Meu coração chegou a parar.— [Nome]! Seja bem-vinda a vida de "marginal" Nunca achei que diria isso. - Riu animado.
— Esses são os irmãos Haitani. Provavelmente não vai trabalhar com eles porque seu par é o Izana, certo? - pelo tom de voz de Haruchiyo, sei que ele está provocando alguém, mas não sei quem e nem quero tentar entender ele, é difícil.— Não sei. Eu vou escolher com quem ficar na verdade. Então precisam me convencer. - Direcionei meu olhar a Ran, que agora, molhou os lábios com a língua.
— Bom, eu já vou indo pra casa. Esta tarde, alguém pode me levar? Emma não está bem pra fazer esse papel. - Direcionei meu olhar a ela vendo a mesma dançar loucamente com um cara qualquer.
— Eu levo. Eu também já estava de saída. - Rindō riu da fala de seu irmão, recebendo depois um tapa nas costas como se tivesse engasgado. Sinceramente, tá ficando engraçado.
Não disse mais nada, só sai andando na frente escutando os passos de Ran atrás de mim.
Narradora pov
Haitani sentia que iria vomitar se ficasse mais um segundo sem dizer nada no carro.
— Você é feminista ou algo assim? - [Nome] o olhou com uma careta confusa.
— Não exatamente. Diz isso pelo que falei no discurso? - ele murmurou "uhum"
— Se atingiu? - Os dois riram de leve.
— Na verdade não. Eu nunca me fico satisfeito com nada. Nem ao menos excitado, o que é um grande problema. Já tentei meninas, meninos e etc, nada. -[Nome] estava em um estado de choque. Nunca iria imaginar que um "homão" desses está em uma condição tão precária assim.
— Entendi. Espero que um dia consiga encontrar uma pessoa que te faça bem, e confortável; Como você merece. Boa noite. - A essa altura já tinham chegado na casa de [Nome] e como despedida, ela largou essa pedra e saiu, plena.
Ran se encontrava sem chão olhando a menina entrar em casa. Dentro dele havia um mix de emoções e sentimentos, tão louco quanto ficar bêbado. E ai, ele já sabia o que fazer.
Deu partida pra casa rapidamente e sem pudor nenhum no acelerador. Quando chegou, não disse nada com seu irmão, apenas subiu as escadas correndo e desabotoando a calça. Como fazia muito tempo desde que Ran se sentiu assim, ele queria aproveitar cada momento, cada respirada. E foi isso que fez. Ficou a noite inteira naquela situação, e quando amanheceu, dormiu feito um anjo, o que não fazia a tempos.
— Bom dia meu caro irmão. - Ran desceu as escadas sorrindo e alegre enquanto via Rindō acariciar Willow no sofá, a gatinha peluda dos dois.— Tá feliz porque? Conseguiu ficar duro? - Ele disse em um tom irônico, mas ao perceber que o irmão não discordou, deu um pulo assuntando a gata e foi até a mesa afastando a cadeira para que ele se sentasse.
— Conta tudo agora. - Pegou a jarra de suco de laranja servindo a ele mesmo e ao irmão.
— Bom, eu cheguei em casa e comecei a bater-
— Não essa parte seu puto! Tô falando tipo, em quem você pensou e quem foi possível de te deixar assim?!
— Isso é assunto pra ouutro dia. - Rindō bufou irritado enquanto fazia torradas com geleia de morango.
☆
— Cacete, minha cabeça tá doendo muito. - [Nome] reclamava enquanto tentava se equilibrar em pé.
— Vem cá, deita e fica aí que eu vou te dar um remédio. Você precisa estar boa até amanhã, porque o trabalho vai começar. - Izana, com toda paciência do mundo, cuidava de você na ressaca. Não que tenha bebido muito, mas você é frágil pra bebida.
— Que droga, eu não quero mais! Quero viver a vida de vagabunda. - riu afundando a cara no travesseiro.
—Achei que tava defendendo os direitos das mulheres a uma hora atrás. Mas enfim, algumas pessoas da gangue vão se encontrar na casa do Sanzu hoje pra ir na piscina e talvez conversar sobre gangue e etc. - Você despertou em um segundo.
— Tô melhor. - Tossiu como se fosse um cachorro arrancando uma risada do Izana.
— Tem certeza? Se sim, coloca um biquíni e leva coisas de banho e uma roupa pra depois. — Piscou e saiu tirando a camisa do corpo.
[Nome] pegou um biquíni preto com cordinhas em volta da cintura. Ela se achava linda com ele, e de fato ficava. Tirou algumas fotos depois de pentear (ou arrumar) o cabelo, e quando estava posando recebeu uma mensagem.
Sanzu cu rosa ꥟
- ou ou.
- você vai vir né? Tá muito bom aqui. Tem bebida e música, se não quiser bebida, tem eu 🌝- SanzuKKKKKKK
- eu vou simミ☆彡
— Está sorrindo porque ein? - Ran chegou ao lado de Sanzu vendo uma foto sua de visualização única. Nela você estava com o biquíni e com uma camisa social por cima. Ran, nunca iria admitir que gostou do que viu, mas achou falta de respeito com você.
— Hm. - Saiu do cômodo indo até a cozinha e pegando um Uísque qualquer, colocando gelo e botando no meio do copo.
A porta se abriu chamando a atenção dele, e por surpresa, ele viu você sorrindo e alegre junto com Izana.— [Nome]! Izana! - Sanzu correu.
O olhar de [Nome] foi direto
Para Ran, sabendo que hoje seria um bom dia, e de fato seria.Notas da autora:
Oioi! Estou muitooooo feliz por vocês estarem gostando da fanfic, muito mesmo! Obrigada! Não se esqueçam de votar!! Próximo capítulo vai ser uma delicinhaaa✩
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𝐌𝐨𝐨𝐧𝐥𝐢𝐠𝐡𝐭 -𝖱𝖺𝗇 𝖧𝖺𝗂𝗍𝖺𝗇𝗂 -curto
FanfictionVocês viviam se provocando, sempre procurando algo que nem um dos dois sabiam o que era, até descobrir que era bem mais do que um relacionamento casual. -Curto.