Prisioneiros...

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Finalmente reunidos ambos se sentam em uma mesa, estão um de frente para o outro mas ela está do lado de fora e ele dentro de uma cela privada, o vidro impedia o contato direto dos dois

— E então como estão as coisas lá em casa? Você e sua irmã estão bem? - disse o Professor curioso -

— Ah bem a Lindinha está bem ela está bem emocionada com o seu novo emprego, e ela lamenta não poder vir visitá-lo antes.

Como se ela realmente viesse aqui com frequência, aposto que ela nem sequer sabe o estado em que ele está. Ele está mais magro e com pelo por todo o rosto .parece estar exausto duvido que esteja se alimentando direito.

— Tudo bem, ela deve estar concentrada em seu novo trabalho, as primeiras impressões são bem importantes afinal e estou feliz por ela. Mas e então me fale sobre você o que tem feito de interessante ultimamente.

— Hm?! Eu? - disse a de olhos verdes surpresa com a pergunta - Bom, eu tenho um novo emprego, de meio período é claro. Bom o problema é que lá eu devo chamar a mim mesma de Carol, é um novo bobo mas funciona, quem sabe eu consiga outro emprego agora que eu tenho contas para pagar.

Eu tenho que me acostumar a usar nomes como esse nos lugares em que eu for trabalhar, só que não sou bem criativa, os poucos que ainda sabem sobre mim ainda evitam me chamar pelo meu nome original visto tudo o que aconteceu...

O professor então ajeita a sua postura.

— Olha, está tudo bem em querer ganhar dinheiro Docinho, mas eu gostaria que você pudesse terminar os estudos e que encontre algo que você queria realmente, se dedicar a algum propósito importante para a sua vida.

— Ah Professor, você sabe que eu nunca foi a mais esperta de nós, nunca fui boa nos estudos e apenas consegui terminar a escola preparatória, e isso porque os professores já não queriam me ter na escola.

— Filha você subestima muito as suas capacidades, eu sei que no fundo é uma garota em esperta, só não encontrou o caminho adequado.

— Talvez se fosse livre você poderia fazer isso se a Florziznha tomasse a responsabilidade dela nisso...

Enquanto a garota se enfurecia aos poucos seu pai ficava melancólico.

— Docinho por favor, já te falei para deixar de pensar nisso, envolver a florinha nisso não irá adiantar nada, eu era o responsável por vocês três quando eram pequenas. E também meu coração se despedaçaria ver vocês brigando desse jeito. Apesar do ocorrido vocês três são minhas filhas e eu amo vocês.

Para você falar é fácil já que não foi culpa do Senhor estar aqui nesse lugar. Merda se acalme Docinho ficar com raiva só deixaria o Professor magoado agora.

Docinho cerrava os punhos enquanto olhava para uma das câmeras.

— Professor seja honesto não foi só por causa daquilo que te prenderam aqui não é? Eles querem mesmo é...

— A formula original do Elemento X - complementou ele -

— Droga, você não é o único capaz de criá-la. Por que querem que seja especificamente você?

— Eles sintetizaram uma versão mais instável daquela fórmula, os poderes e as mutações provocadas são temporários e instáveis e só eu posso sintetizar o Elemento X de forma perfeita de uma só vez. A fórmula que deu vida a vocês - disse em tom sério - O resto que produzem posteriormente a presentou instabilidade a médio prazo.

Eles querem essa fórmula para criar algum tipo de exército de super pessoas como nós, que merda eles não tem noção que algo assim é perigoso nas mãos de quem não está preparado, eles não aprenderam com aquilo que aconteceu conosco, as consequências de ter aquilo dentro do seu corpo.

The PowerPuff Girls AscensionOnde histórias criam vida. Descubra agora