Confabulações - Parte 2

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Torre Dexter: Instalações da Dexter Labs - Townsville, 10:25 PM

Inconformado porém nervoso com a chegada de Mandark em Townsville, ele estava decidido em conversar com sua nova parceira Docinho, uma das três meninas superpoderosas remanescentes da Cidade.

Ele sabia que a personalidade temperamental da garota e sua falta de interesse seriam um problema, porém ele sabe como lidar com pessoas desse tipo.

— Então esse tal cérebro ou...Mandark, é basicamente outro nerd milionário lunático? Heh, isso não me parece novidade. - disse Docinho desdenhando da situação -

— Minha cara Docinho, sei que não confia muito bem na elite dessa cidade, e com certeza tem razões para isso, no entanto, se Mandark tomar o controle da Cidade, não só será ruim para Townsville, mas para todo mundo.

Ele sabia que Mandark não ficaria parado, o conhecendo tinha noção de que estava pensando em alguma ação a longo prazo.

— Cérebro é seu pseudônimo, ao redor do mundo, ele tem vendido arma, para países em guerra, claro a maioria de maneira oficial, porém podemos presumir que ocorre um certo contrabando, ele limpa suas mãos mencionando aos nossos amigos patriotas mencionando que a tecnologia é roubada ou mal distribuída por eles próprios.

Uma faca de dois gumes. Era a definição dada por Dexter.

A proliferação de armas de fogo e equipamentos bélicos de peso tem aumentado significativamente com as tentativas de pacifismo da América em territórios aliados, consequentemente o contrabando dessas mesmas em território inimigo também acompanhou tal estimativa, Mandark viu a oportunidade para enriquecer diante dessa situação.

Dexter sabia que ele já era bem sucedido, porém para que um homem como ele teria interesse em acumular uma grande quantidade de capital?

— Na verdade, suas intenções são saturar o mercado com armas de tecnologia de ponta, assim provocando os países rivais a entrarem em pânico e desejarem adquirir o seu próprio equipamento para se defenderem, com isso o negócio de EMP (Equipamentos militares privados) iria continuar de um jeito ou de outro.

Mesmo em 2010, no período atual a paz mundial estava fragmentada, a disputa armamentista se tornou ainda maior desde os primórdios da Guerra Fria.

Uma série de incidentes no oriente era a prova fundamental, não só isso como a pressão popular dos países de primeiro mundo recaía sobre aqueles menos favoráveis.

Docinho apenas entendeu vagamente a afirmação de Dexter, mas não se importava muito com aquilo.

— Qual é, você também não vende armas desse tipo? Não vejo como isso poderia ser um problema para você...

Além do mais porque isso seria problema meu... pensou ela.

— O "Cérebro" me obriga a equilibrar a balança armamentista constantemente, mas isso está saindo do controle. Pessoalmente sou contra a produção de armas mas é inevitável não seguir por esse caminho...Além do mais nossos amigos da casa brana estão me pressionando constantemente, para lhes darem algo novo, uma grande vantagem, como a bomba atômica em eras passadas.

A ideia de revolucionar o mercado com armas era algo que Dexter era completamente contra, não planejava utilizar sua ciência daquela maneira.

Sentindo-se como Oppenheimer, ocasionalmente ele é pressionado a seguir com essa ideia para suprir as demandas de seus colaboradores, mais precisamente o governo, porém, se nega completamente em fazê-lo.

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⏰ Última atualização: Oct 21 ⏰

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