The PowerPuff Girls Ascension

Animus Difamandi

E essa agora...

Aquele idiota me chamou no pior momento possível, que merda, ainda tinha muito o que conversar com a Lindinha...

Eu sabia que ela ainda estava encarando uma barra já que ainda está frequentando a merda de uma terapia, mas como sempre ela engole tudo com a barriga e prefere levar esses problemas para si.

Felizmente isso está funcionando bem até de mais, poderia procurar o seu terapeuta e fazer algumas perguntas...não...ficar de fora será bem melhor do que bisbilhotar sua vida alheia, acredito que ainda possa ter alguns segredos que não sei ao seu respeito, mas é melhor que continue assim.

Que droga! Questões emocionais são a praia dela não minha!

Só espero que aquele nerd não me envolva em alguma outra merda de trabalho, hoje eu só quero relaxar um pouco e esquecer as merdas a minha volta.

[...]

Ainda era um saco vir para essa merda de torre, mas ao menos graças ao seu "passe livre" posso passar direto sem ser questionada.

Esse nível inferior chega a ser um tanto claustrofóbico, descer esses elevadores vez após vez, pfft, esse cara deveria respirar ar puro de vez enquanto ao invés de ficar com a cara presa em um computador.

Depois de alguns andares e de seguir pelo corredor, Docinho enfim se encontra com Dexter naquela mesma sala em particular.

— Olha só...achei que hoje eu estava de folga, porque caralhos você me chamou aqui? 

— *monch* Achei que sendo você quem é pensaria naquele velho ditado... os mocinhos nunca descansam...ao menos é assim que eu me lembro.

 — Sei, mas acho que você já está abusando disso, me chamou logo hoje acabou atrapalhando tudo...

— *monch* Lamento por isso, mas se serve de consolo, eu apenas te chamo quando é realmente necessário, para lhe manter informado de algumas situações se é que entende. 

Ele explicava para Docinho enquanto comia uma banana, ao terminá-la ele começa a descascar outra.

— Qual é a das bananas? - perguntou ela curiosa -

— Estou apenas mudando um pouco minha dieta, um dos meus parceiros diz que um dos benefícios é atuar como um calmante natural no sistema nervoso, deveria comer algumas de vez enquanto.

— Eu não tenho tempo para essas brincadeiras... 

— Pelo contrário...isso não é uma brincadeira.

Quando mencionou a seriedade do assunto, mesmo com uma expressão branda, ele acabou pegando o tablet que estava em suas mãos, mas por um breve momento mudou de ideia e acabou pegando um dispositivo reserva fazendo a transferência de dados completa para o outro.

Ao terminar de comer aquela banana ele descarta a casca na lixeira correta, após isso ele ajeita brevemente uma mesa vazia e posiciona aquele tablet com um holograma em um vídeo em tela preta.

— Por favor, pegue uma cadeira, isso pode ser um tanto intrigante, venha.

Ele realmente me trouxe aqui para perder tempo...

Sem escolhas ela acaba arrastando de maneira bruta uma das cadeiras que estavam naquele lugar se sentando diante daquele tablet.

— Eu juro, se isso for uma grande perda de tempo eu vou jogar aquele celular no espaço.

— Bem...eu poderia questionar tal afirmação, mas vindo de alguém como você eu não duvido da possibilidade dessa afirmação.

— ...