Interlúdio: Operação Fulcro - Parte 1

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Dias atrás...

Oriente médio, Espaço Aéreo do Território Sírio: 09:22 - Quarta-Feira.

Um Boening C-15 sobrevoava o espaço aéreo do oriente, dentro dele, havia apenas um grupo militar para operações especiais de reconhecimento e infiltração, dentre aqueles homens havia apenas uma garota de aparência jovial.

Seus cabelos eram longos e laranja, tudo o que o prendia era um tipo de laço vermelho fazendo-se então um rabo-de-cavalo. 

Ela se sentava solitária em um dos assentos mais ao canto enquanto os outros soldados sussurravam ao seu respeito, por mais que pudessem ser escutados ela não levou a sério seus comentários, afinal, ela sabia que era a mais intimidadora de todos ali, poderia ter certeza apenas com aquele simples olhar vazio e ameaçador.

— Se aproximando do alvo em 10 minutos! 

O piloto notificava aos outros com um grito, conforme se aproximavam todos conferiam seu armamento.

Um homem com uma farda diferente dos outros se levantou, pelos seus distintivos se tratava de um tenente oficial.

— Iremos nos aproximar de nossos alvos em 10 minutos, faremos a ronda e dominaremos o outro ponto enquanto a agente Rose conduzirá com a operação de resgate. 

As instruções foram dadas, seria uma operação conjunta de outros soldados com uma agente especial.

Em específico ela lidaria com uma infiltração solitária enquanto os outros seguiriam a um ponto de interesse mais extremo.

— Agente Rose, seu alvo está próximo, prepare-se para fazer contato. 

— Afirmativo. - respondeu ela de imediato. -

— Suas instruções serão passadas com o tempo, ao pousar será coordenada através do rádio, fique atenta.

Ela apenas saudava balançando sua cabeça.

Levava consigo duas pistolas armadas e armazenadas nos coldres, munição extra caso necessário e uma faca de caça.

Se sentia desconfortável as levando já que não havia necessidade de usá-las em combate.

A coordenação prosseguiu ao se aproximarem, do alto o piloto podia enxergar aquela enorme base.

Embora estivessem em território Sírio, uma base como aquela não era tão incomum de ser encontrada em qualquer lugar do mundo em pontos isolados.

Abrindo as comportas ela se preparava para o salto, a pressão atmosférica era média e a temperatura estava em sua mínima, um salto como aquele faria qualquer um ter queimaduras sérias de frio.

Ela utilizava apenas uma roupa protetora de qualidade, mas não seria necessário afinal aquilo não a afetaria.

Colocando o capacete de proteção ela se prepara saltando, mantendo as aparências ela segue com o paraquedas.

Como as nuvens fizeram-na desaparecer da vista do radar e do campo de visão dos pilotos, não havia necessidade de abri-lo.

Sua velocidade aumentava cada vez mais conforme se aproximava do chão, o impacto era iminente.

VUUUSH

Antes de bater, ela controla sua queda parando brevemente no ar, estava voando, uma nuvem de poeira é levantada quando havia pousado.

Então essa é a base síria em questão...É enorme, parece que tem dedo soviético nisso para conseguirem construir uma estrutura desse porte...

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