Capítulo 5

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 [Zhongli Pov.]

Agora que aquele garoto estava fora do chão, Ei decidiu selar aquela marionete, era inacreditável que iriam descartar algo que o menino havia colocado tanto esforço.

-Paga ele, Morax!- Barbatos exclama, aquele bardo era sempre tão desrespeitoso, mas assim o fiz, deixei um punhado de mora e o Celestinas, era uma moeda usada acima do Mora, era um tanto raro de se encontrar já que era a moeda criada pelo primordial, mas ela foi a muito perdida.

-Sério? Você realmente vai dar isso a ele?- Ei pergunta.

Era o que o garoto merecia, criar algo dessa magnitude era impressionante, eu sinceramente pensei que teríamos que descartar toda essa energia e ainda sobraria muito, se contasse para qualquer um que um garoto, na faixa dos 14, 15 criou uma coisa que armazena a energia dos deuses, eles ririam e não acreditariam.

-Vamos, logo deve anoitecer e os outros definitivamente nos querem lá.

-Não fará diferença, Murata deve estar irritando Tsaritsa enquanto Focalor fica olhando e tendo certeza que elas não quebram nenhuma regra, e bem, Rukkadevata deve estar estudando.- Venti disse, era só um escândalo, esse pedaço de vento era o parceiro de bebida de Murata, ele só tinha ciúme delas terem tanto tempo livre, já que Beelzebub nos puxou para essa ideia a uns meses.

-Pare de chorar, bardo inutil.- Ei disse.

Eu apenas revirei meus olhos e comecei a andar, eu fui até a porta a qual nos trouxe até aquela sala e a abri.

-É hora de ir, não queremos incomodá-lo mais.

O idiota e a Ei- com sua boneca- me seguiram para fora da sala.

Um cheio doce invadiu nossos narizes quando uma mulher surgiu de um cômodo, ela tinha um uma tigela cheia de bolo lunar, eles tinham um ótimo cheiro, além de parecerem ter sido preparados com perfeição, nenhum parecia nem cru e nem muito assado.

-Os senhores e senhora já estão indo embora? Eu preparei alguns bolos lunares para comemorar, já que o ano novo está chegando!- Para um deus de baixo nível seria difícil diferenciar, mas aquela mulher era obviamente uma marionete, ela tinha um sorriso alegre e uma voz calma, mas se bem inspecionado era possível notar uma pequena rachadura no canto de seu rosto,

-Sinto muito, mas nós estamos meio apressados.- Eu digo, eu realmente havia me esquecido que o ano novo estava chegando, os anos passam tão rapidamente quando você vive tanto.

-Então levem um para a viagem.- Sua mão foi colocada sob a minha em uma velocidade impressionante, embora o que estava em minha mão fosse o bolo lunar, era possível para mim sentir sua mão, parecia um tipo de porcelana, de fato sua pele parecia bem branca para ser qualquer outra coisa, mas ainda era impressionante. E vendo como Venti não havia dito nada sobre ela, ele obviamente não havia notado esse fato, Ei definitivamente o fez.

-Obrigado...

-Me chame de Mary.- Um sorriso gentil surgiu em seu rosto e ela deixou o bolo ali.

-Obrigado, Mary.

-Você não disse que tínhamos que ir, seu bastardo?!- Venti grita, era estranho pensar que ele era o Arconte Anemo, alguém tão impaciente quanto ele ser um deus e não ser da guerra já era impressionante, pois bem, assim como Venti disse nós nos fomos, dando um aceno antes de deixar a loja.

-Porra Venti!- Ei praguejou, eu tive que segurar seu pulso para que não desse um soco no bardo.

-Agora não é hora de discutir, vamos colocar as capas e voltar para o palácio, não é bom que sejamos reconhecidos por aqui.

Alquimista DivinoOnde histórias criam vida. Descubra agora