A Feia Mais Bela 2- Parte I(Em Revisão)

CAPÍTULO 78 (Falta revisão no texto)

— Fernando, a cada dia me surpreende mais, a cada hora fico mais impressionada, sem saber como você sabia de tudo isso, como. — falou Lety chorando muito. — ele quebrou a ordem do diário para me esconder isso.

Ariel chegou ao seu apartamento. Fechou a porta, foi para seu quarto, sua casa estava uma zona,tudo fora do lugar, a cabeça de Ariel também estava fora do lugar, nada parecia fazer muito sentido aos seus olhos e em sua cabeça. Alguns minutos depois alguém bateu em sua porta. Ariel nem sequer se mexeu.

— Abre essa porta, por favor, abre! — gritava a pessoa que na verdade era uma mulher.

A mulher desceu as escadas e foi até a recepção.

— Por favor, abra o apartamento de Ariel Vilarroel, por favor! — falou a mulher.

— Mas, Dona Márcia... — falou o porteiro.

— Olha, você sabe muito bem quem sou e sabe também que estou preocupada com meu irmão. — falou Márcia.

— É verdade dona Márcia, ele está meio estranho... — falou o porteiro.

— Sr. Alberto por favor, abra o apartamento do meu irmão para mim, é só o que te peço. — falou Márcia.

— Tudo bem Dona Márcia, mas isso é contra as regras. — falou Alberto nervoso.

Lety continuava no quarto a olhar seu marido.

— Ai Fernando, será que você sentia o que estava para acontecer? — perguntou Lety passando a página do diário e encontrou outro escrito de Fernando. — Ele escreveu uma continuação. — Lety começou a ler.

"Versão de Fernando

Quando fiquei sabendo de tudo que haviam feito no carro de minha mulher, que o haviam sabotado, sai louco, e fui a procura de alguém que quem sabe me daria uma resposta, uma boa resposta, a resposta que eu esperava a resposta que eu precisava, a resposta que eu queria ouvir, fui a casa do Jorge Flores, meu amigo e vidente particular, estranhamente para mim mas, que para ele é algo costumeiro, ele já sabia que eu vinha e me esperou na porta, depois ele disse que já sabia o motivo que havia me levado até sua casa, pedi e implorei desesperado, que ele me desse a resposta que eu precisava mas, como sempre ele disse que não poderia, porque é um curso, um processo e se ele interferir poderia não dá certo e todas as coisas que ele sempre me diz, mas, nunca me diz o que realmente quero ouvir, depois me falou de uma força sobrenatural que poderia ter desviado a linha do tempo e me explicou que cada um de nós temos uma linha do tempo que pode alterar seu curso evitando assim uma morte ou algum ruim, ele me falou também que o dia, um dia que eu estava esperando mas, eu nem sequer sabia que dia era esse e que respostas eu estava esperando desse dia mas, ele falou algo que me confundi ainda mais, primeiro me fez lembrar do que o Eduardo me disse, ele falou a respeito de 4 vidas que eu pouparia se eu fizesse a escolha certa e o Jorge me demonstrou a tal escolha de uma maneira bastante atípica, ele me deu um copo de água e um dipirona e de acordo com ele eu teria que escolher entre essas duas opções uma opção definitiva para minha dor de cabeça, a principio fiquei confuso mas, depois consegui entender um pouco. Porém, a pior parte não havia chegado, eu tinha que chegar em casa e esconder da Lety o que me aconteceu, o que eu sabia, tive que mentir, omitir, tive que fingir, tive que dizer algo fora do comum, ainda bem que ela acreditou no que eu falei, não me contestou e ainda fizemos amor, um amor tão especial, pena que no momento, na intimidade, não consegui mentir, não consegui fingir o que eu senti, ela percebeu, porque além de minhas lágrimas se confundirem com a água da banheira, eu estava fazendo amor com ela de uma maneira muito profunda, como se fosse nossa última noite de amor, como se nunca mais fóssemos fazer amor, e eu sem querer demonstrei isso, demonstrei essa despedida, foi muito especial aquela noite, talvez fosse meu medo de perdê-la que a fez ficar assim tão única, tão especial, eu nem sabia direito como demonstrar o contrário, era um medo muito grande que eu acabasse sem querer revelando o que eu sentia de verdade mas, fazendo amor, não era a melhor maneira de mentir para ela, ou de fingir algo que eu não estava sentindo. Mas, foi a melhor noite de nossas vidas, foi triste mas, a melhor.