Os Três Mundos

Procurando uma solução

- Sua Majestade, as tropas estão sofrendo. Precisamos de mais recursos para manter a fronteira!

Lau olhando preocupado para o mapa: 

- Os recursos são limitados, mas as guerras devem ser vencidas. Não podemos ceder Una!

O Rei Lau Etrom discute com seus conselheiros sobre os protestos crescentes.

Conselheiro  Tiades renpode ao Rei:

- As vozes do povo estão ficando mais altas, Sua Majestade. Eles clamam por mudança.

- Eles quere mudanças então terão mudanças!

Disse o Rei irritado...

"Eram tempos dificeis em Vena, em meio a uma crise causada por uma guerra contra Menesa e Pale pela disputa territorial e pela posse do planeta Una. Um povo, enfurecido e expressando sua insatisfação através de vários protestos, gritou-se o nome de Cario como solução. O povo estava cansado das guerras e assim exigiu a queda de Lau Etrom, o Rei de Vena. Além das guerras externas, Lau também estava construindo uma estátua colossal em Una em homenagem a sua esposa, Lissa Lassandra, o que levou a população a reclamar do desvio de recursos. A desconfiança dos mais exautados alimentava a opinião popular, e os conflitos internos levavam a confrontos entre simpatizantes e opositores de Lau."

No topo da planície de Tatand, adornada com florestas e vida selvagem, o palácio de Vena erguia-se resplandecente. As ruas em frente ao palácio estavam calmas naquele momento, com sentinelas trocando de guarda. Além dos muros, as altas torres se erguiam contra o pano de fundo de uma noite chuvosa e, em uma dessas torres, uma sala estava iluminada. Lau olhando para fora pensou:

-Não posso perder Vena. Este reino é tudo o que tenho!

Lau estava exausto, pois não sabia o que fazer para reconquistar a confiança de seu povo. Ele andava de um lado para o outro, ainda vestido com seu traje real, enquanto sua esposa Lissa Lassandra, uma mulher de beleza inigualável, tentava acalmá-lo.

- O que pesa em sua mente, meu amor?

Um vento frio, agitando as cortinas, fez com que Lau fechasse as janelas e apoiasse a cabeça no vidro, através do qual se viam as gotas de chuva do outro lado. Lissa o abraçou, apoiando a cabeça nas costas dele.

- Você está pensativo há dias, mal resmungando, o que costumava ser uma ocorrência comum. Por mais irritante que possa ser, deu-lhe força e coragem para continuar no seu caminho!

Lau franziu a testa com um olhar preocupado, mas tentou disfarçar seus medos. A angústia cresceu em seus olhos, e suas mãos trêmulas traíram que ele já havia perdido o controle da situação, então Lau suspira profundamente: 

- A pressão é avassaladora, Lissa. O povo clama por mudanças, e eu não sei por onde começar!

Ele então se aproximou e sentou-se na cama e, eventualmente, deitou-se, olhando para o teto imóvel. Lissa sentou ao lado dele, colocando a mão na cabeça dele na tentativa de consolá-lo.

Meu amor, a grandiosidade de Vena não reside apenas em guerras ou monumentos. Está no coração do seu povo! Sei que as coisas não estão indo bem, mas também sei que você encontrará uma solução. Acredito na sua sabedoria e na sua capacidade de resolver qualquer problema. Em nosso sistema estelar, nunca houve um homem mais sábio do que você!