Bryanna Martin sempre soube que o mundo não era tão normal quanto muitos imaginavam, ser filha de uma bruxa com deus do submundo e criador de tudo de mal que existe a permitia ver o mundo dessa forma.
Quando uma ameaça realmente seria surge querendo...
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Quatro dias se passaram relativamente rápido quando se tem uma irmã mais nova que ficava falando o tempo todo em sua cabeça, era assim que Bryanna pensava, já não tinha nem mais argumentos para fazer a mais nova ficar.
E tudo piorou quando Pôlux passou a concordar com a irmã sobre irem com Bryanna para o tártaro, bufou de raiva quando simplesmente Catarina resolveu que seria de grande aprendizado ir também.
Quando os dois Olimpianos apareceram no local combinado, Bryanna ainda discutia com os mais novos, olhou para Atena e viu ali sua última esperança.
— Fale para eles que isso é loucura – pediu para a prima – É a Deusa da Sabedoria, ao menos você eles tem que ouvir.
A Deusa olhou para os Martin mais novos, porém seu olhar se desviou para a Evans por alguns segundos e pensou um pouco mais.
— Na verdade é uma tarefa simples – começou fazendo Bryanna arregalar os olhos – Eles podem ir, se tiver alguma confusão será uma vantagem a mais.
— Isso não ajudou muita coisa, Atena.
A Olimpiana deu de ombros e Ares reclamou que estavam demorando muito, já que ainda teriam que conseguir a autorização de Hades para que chegassem ao tártaro, já que um Deus não pode pisar o território de outro sem consentimento.
Como já estavam prontos para partir, se teletransportaram até a entrada, o local máximo onde Atena e Ares conseguiriam ir, Bryanna tomaria a frente para conversar com seu pai, respirou fundo antes de contar até dez silenciosamente.
— Vocês ficaram aqui – mandou a loira com um olhar irredutível para os mais novos – Quietos ou eu mesma os prendo no tártaro.
Os mais novos apenas assentiram e Bryanna passou pelo portão dourado da entrada do submundo, olhou para um dos seres que pareciam trabalhar no local e se aproximou.
— Quero ver Hades – pediu sem esperar ou ao menos se apresentar.
— Almas mundanas não tem esse direito – respondeu sarcástico a olhando com desdém – Independente de quanto você goste dele.
