›°•~|🧠CAP-5

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10/03/XXXX

Dia de chuva e vento forte com uma pitada de nervosismo , finalmente o dia de ida ao hospital. O coração de Rússia batia forte e rápido, ao ponto de parecer um pequeno ataque de pânico, discreto e silencioso.

Ele brincava com as mãos, tendo isso como modo de se acalmar e esconder sua enorme vontade de sair correndo dali ou cometer um assassinato.

Seu irmão, Geórgia, foi praticamente "obrigado" a levá-lo até o local, pois Bielorrússia se dizia "muito emocionada com a situação".

—"Oh Rei das Vodkas!"— Geórgia chama sua atenção.

—"O que foi?"— responde olhando para o irmão.

—"Jajá o moço lá vai vir, tô indo"— Abre os braços indicando um abraço

Rússia não fala nada, apenas levanta a mão mostrando o dedo do meio, mas logo se levanta, abraçando do irmão —"Se você quebrar minha estátua do Stalin eu te mato"— solta o abraço

—"Não sou nem louco de relar naquilo, você sabe disso"

Geórgia logo se retira do local, deixando Rússia sozinho na sala de espera. Passam-se alguns minutos e Rússia escuta alguém chamando-o, era uma vez calma, muito calma mesmo, chegando ao ponto de irritar o russo

—"Olá, Rússia certo?"

Rússia apenas sinaliza que sim com a cabeça.

—"Não gosta de falar?"— pergunta.

Rússia sinaliza que não.

—"Certo, sem problemas, não afetará em nada"— afirma —"poderia me acompanhar?"

Rússia se levanta.

—"Bom, eu sou o Suíça, sou o responsável por manter você e os outros pacientes do hospital estáveis."— se apresenta —"Não em questões psicológicas da terapia, em questões de seguros e se sentindo confortáveis em seus devidos lugares"— explica

Enquanto Suíça o dirigia até seu quarto, eles passaram por diversos lugares do hospital, como a cantina, áreas de lazer, portas das salas onde ocorriam as sessões de terapia e outros locais. O russo já estava mais que irritado, ele queria descansar. Não queria andar nem ouvir a voz de ninguém, apenas esquecer do mundo externo e dormir. -'Se ele relar em mim eu mordo ele'- pensava

—"Certo, esse é seu quarto!"— coloca a mão no ombro de Rússia

O russo vira sua cabeça, dando uma mordida na mão que foi colocada em seu ombro. O suíço logo tira a mão de lá —"sem toque físico, entendi"— segurava a própria mão

—"Espero que consiga se dar bem com seu colega de quarto"

—"Colega de quarto?"— sussurra para si mesmo.

Suíça já tinha ido embora, deixando Rússia em frente a porta do quarto. O russo, ainda nervoso, abre a porta e dá de cara com um country menor que ele (não muito complicado), com uma pelúcia de pizza e outra de macarronada olhando pela pequena janela do quarto, enquanto cantarolava a área de uma ópera. Ele deve gostar desse tipo de música.

Ao ouvir a porta, o country que estava na cama se vira assustado e deverás animado por finalmente ter alguém para conversar sem ter necessidade de se retirar do quarto —"Ciao!"— se levanta indo cumprimentar o russo

Reabilitação ›°•~|🍷Rusger [HIATO]Onde histórias criam vida. Descubra agora