SETOR 5: AS GARRAS DE NEON (PT.2)

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Iolai se enrolava na toalha, enquanto Calinos corria para a saída da cápsula, mas, esqueceu que estava preso, se sentindo completamente vulnerável, o que deixava-o loucamente excitado. Um intenso vapor é expelido quando o badboy começa a sair do banheiro, o que gerava um certo nervosismo no garoto, porém, assim que a neblina se dissipa a cabeça jogada de lateral por Iolai é vista na penumbra por sua presa, até que um riso malicioso é escutado:

— Você pensou que ia fugir de mim? Que ingenuidade sua, não acha?

A medida em que ia se aproximando começava a tocar ''Comme Des Garçons'', de Rina Sawayama, tornando o clima ainda mais perigoso.

— Eu... eu não vou fugir de ninguém... — retrucou.

— Ainda se atreve a me responder? — sussurrou. — Eu vou pensar com muito carinho em como vou punir esse seu atrevimento, mas parece que já tenho uma ideia...

— ''O quê...?''— pensou.

Assim que Iolai chega perto de Calinos, a toalha grossa que rodeava sua cintura é jogada para o lado, revelando uma grande tatuagem em formato de seta contínua no lado direito do seu abdômen, detalhe este que não havia sido visto anteriormente, entretanto, mesmo sem saída algo era iminente: as chances de escapar daquele imenso poço de prazer, eram praticamente nulas. Percebendo a vulnerabilidade do garoto, o badboy senta em uma poltrona de couro preto completamente despido e começa a olhar maliciosamente para Calinos, que não escondia o desejo de cair de boca em todas as partes de seu provocador, se contorcendo para não mostrar seu membro completamente duro, detalhe que não escapou dos olhos de Iolai.

— Interessante... pelo que vejo, você gosta de sofrer, não é? — ironizava, sentindo toda a vibração do corpo do garoto.

— Maldito... — responde.

Um riso malicioso é jogado no ar.

— Tira a roupa! — vociferou. — E se ajoelha!

A ordem era completamente obedecida por Calinos que sem pestanejar se despia, esquecendo completamente da vergonha ou qualquer sentimento que o fizesse desistir, mesmo após despido, ainda insistia por esconder sua ereção.

— Tira a mão daí, se você não quiser apanhar... ou será que... você gosta? — mordia os lábios.

— Seu pervertido maldito... está se aproveitando da situação...

— Que linguinha felina você tem, será que ela faz o mesmo efeito em outras áreas do meu corpo, ou isso não passa de um atrevimento seu? — ironiza. — Tira a mão! Eu quero conferir! — vociferou.

Sem relutar, Calinos tira a mão e revela seu membro de quase dezesseis centímetros completamente ereto, era no mesmo tom de sua pele, contudo sua espessura era mediana e sua cabeça era rosada, proporcional ao cumprimento do seu membro, seus pelos pubianos estavam aparador até o saco escrotal que era proporcional ao resto do conjunto, até que ajoelha lentamente.

— Essa sua expressão inocente me faz querer fazer algo muito perverso com você, sabia? — sussurrava, enquanto percebia que Calinos fechava os olhos e abaixava a cabeça, tentando conter a excitação.

— O que seria...? — responde.

— Eu não mandei você falar! — vociferou.

Iolai rapidamente se aproximou de Calinos e lhe desferiu uma tapa de média força no rosto, segurando-o freneticamente, enquanto o mesmo sentia um prazer imensurável, colocando dois dedos na boca do garoto que os engolia com vontade.

— Você é uma cadela! Sabe que precisa de um dono, não é? — sussurrava. — Se for um bom menino, vai ter a recompensa que merece, basta fazer a sua escolha...!

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