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Sem arrependimentos

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Sem arrependimentos

Abrindo os olhos preguiçosamente, Juliana se deu conta das inúmeras roupas espalhadas pelo chão. Lembrando instantaneamente da noite anterior. E que noite! Aquele homem era uma verdadeira máquina.  Ao que nem chegou a cogitar a idéia  de se arrepender por trazer um total estranho para sua casa. Mesmo estando certa de que ele iria acordar, e sumir em seguida. Como acontece com todos os caras que a mulher leva para casa no primeiro encontro. Quem se importa? Ela riu, invadida pelas sensações da noite anterior. Nada tiraria a satisfação da noite incrível que teve. Tinha que ser sincera. Estava precisando de algo assim. Embora agora se pergunta-se como iria reagir quando ele quando acorda-se. Afinal, era a primeira vez que se envolvia em uma situação como essa. Se fosse o traste do Thiago, ali naquele momento. Talvez soubesse como reagir. Afinal tinham sidos noivos por três anos. É tinha sido um reencontro. Já o cara que estava nu em sua cama, caramba! Era um total desconhecido. Pelo o que, com um suspiro cauteloso, tentou levantar. Para pelo menos estar vestida quando ele acorda-se. Mas não chegou nem a se mexer direito. Pois logo sentiu as mãos dele lhe enroscar pele cintura. A impedindo de levantar.

_ Tá pensando em fugir de mim?
_ Sussurrou em seu ouvido. Deixando a sem reação.

_ Não. _ Ela disse por fim, fazendo menção de virar para ele. Mas novamente ele lhe impediu, puxando seu quadril de encontro a ele que já estava com seu membro ereto.

_ Acho que ele tá querendo repetir a dose de ontem. _ Voltou a sussurrar em seu ouvido. Fazendo com que o corpo dela reagi-se de imediato.

_ Achei a idéia bastante interessante.
_ Seus receios desapareceram sem que nem se desse conta.

_ Isso é bom.

Passeando com a língua no pescoço dela de forma sensual. Logo suas mãos foram de encontro aos seios. Os estimulando com toques suaves. Fazendo com que ela solta-se leves gemidos. Enquanto sentia aquele membro quente roçar sobre sua pele nua.

_ Você quer? _ Ele cochichou ao pé do ouvido. Trazendo-lhe um arrepio.

_ Sim.

Foi a única coisa que se viu capaz de dizer em meio a sua excitação. Foi então que o viu se afastar, para colocar um preservativo. E logo voltou a colar sobre ela. A penetrando de forma lenta e prazerosa. É naqueles minutos que se seguia, Juliana foi levada ao êxtase por diversas vezes. Ele literalmente não era um cara que brincava em serviço. Sabia bem como satisfazer uma mulher.

 Sabia bem como satisfazer uma mulher

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Com o lençol a lhe cobrir os seios, Juliana buscava o fôlego

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Com o lençol a lhe cobrir os seios, Juliana buscava o fôlego. Daniel era um cara incansável. O que não era ruim. Era até bom demais. Mas não podia negar que o cansaço já tinha lhe abraçado.

_ Marcela nunca tinha me falado de você. _ Ele começou, também procurando o fôlego.

_ Ela não é muito de misturar vida pessoal com trabalho.

_ Depende da forma que você encara isso. _ Ele riu como se soubesse de algo que Juliana não sabia.

_ Vocês já saíram juntos? _ Ela arregalou os olhos, cogitando a hipótese. Não era do tipo a gostar de ex de amiga. A única com essa coragem era Jessy.

_ Eu e a Marcela? _ Ele riu alto como se aquilo fosse uma piada. _ Não. A gente é só colegas de trabalho. Digamos que ela não faz bem o meu tipo, nem eu o dela.

_ Entendi. _ Juliana relaxou os ombros. Que nem mesmo tinha percebido que estavam tensos.

_ Eu gostei bastante de você Juliana.
_ Ele admitiu a encarando. _ Quero ter mais momentos assim com você. Te conhecer melhor.
_ Aquela informação a surpreendeu.
_ Se você não tiver alguém é claro.

Aquela pergunta a fez rir. Afinal, aquele seria o tipo de pergunta que se faz antes de levar alguém para a cama.

_ Acredite! Se eu tivesse, você não estaria na minha cama agora.
_ Mesmo com a pitada de ironia, Daniel permaneceu neutro.

_ Eu quero um relacionamento sério com você.

_ O quê?

_ Como as pessoas antigas falam, quero namorar com você.

_ Daniel, a gente se conheceu à poucas horas, e você quer namorar comigo?

_ Por que não?

_ Porque isso é loucura. Você não sabe nada sobre mim. Nem eu sobre você.

_ Sei o bastante. _ Riu malicioso fazendo ela ficar sem jeito. _ Além do mas, não conheço maneira melhor de conhecer uma pessoa do que namorando com ela.

_ Sei lá Daniel, eu não acho que seja uma boa. A gente... _ Antes que ela termina-se ele cobriu sua boca com um beijo. Segurando em seu pescoço de forma possessiva. Causando-lhe arrepios.

_ Um "sim" não é uma palavra tão difícil de ser dita. _ Enquanto falava desceu a mão devagar. Traçando um curso bem estudado até sua feminilidade. Que já estava voltando a ficar molhada.

_ Acho que algo já está dizendo "sim" para mim. _ Riu malicioso mostrando os dedos úmidos para ela. _ Seja minha namorada Juliana. _ Voltou a beija-la, mordendo seus lábios.

_ Não faz isso. _ Disse entre um gemido, enquanto sentia aqueles dedos lhe invadirem.

_ Diga sim. _ Insistiu, fazendo movimentos em seu clitóris.

_ Você sabe bem como persuadir uma mulher. _ Gemeu um pouco mais alto que gostaria.

_ Eu ainda não ouvi o sim.
_ Continuou sentindo aos poucos ela se contorcer de prazer em seus braços.

_ Simmmm. _ Disse em meio a gemidos.

_ Boa menina. _ Falou satisfeito. Vendo- a amolecer em seus braços.
_ Vou te recompensar muito bem por isso. Falou colando os lábios nos delas.  Em seguida lançou mão de outro preservativo. E novamente lhe invadiu. A essa altura, totalmente extasiada, ela mal conseguia raciocinar. Se era certo namorar alguém que acabou de conhecer. Não era algo que conseguia calcular no momento. A única coisa que tinha certeza era que estava totalmente a Mercê dele.

 A única coisa que tinha certeza era que estava totalmente a Mercê dele

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