Ouroboros

1-Um novo campista

extrato do diário matutino "OProfeta" de 30/06/2000)

"ASSASSINATO NA MANSÃO MALFOY - Acidente fatal ou Vingança?"

por Garland Goldhorn

Esta madrugada foi encontrado por um grupo de Aurores os cadáveres mutilados do ex-comensal Lucius Malfoy e sua esposa Narcissa Malfoy (nascida Black) em seus jardins, depois de terem sido presumivelmente atacados por uma criatura mágica sem identificação. Também foi relatado o desaparecimento de seu único filho, Draco Betelgeuse, que cumpriu 2 anos o dia 5 desse mês, e seu elfo doméstico Dobby. É aqui que nos questionamos, queridos leitores, se realmente foi um acidente desafortunado, ou alguma espécie de vingança levada a cabo por comensais em vista de que Lucius Malfoy foi absuelto de seus crimes cometidos na recente Guerra Mágica por reclamar que havia estado sob a Maldição Imperius daquele-que-não-deve-ser-nomeado (mais na página 2).

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A rotina matinal de Quíron sempre foi mais normal: levantava-se todos os dias às 6h, colocava a água para esquentar assim que tomava banho, tomava banho demorado ou curto, dependendo das atividades do dia anterior, colocava seu vinil de "Frank Sinatra's Greatest Hits" em volume baixo para não acordar o Sr. D. e, finalmente, preparar seu primeiro café do dia.

O que não era normal em sua rotina era ouvir o choro desconsolado de um bebê.

Deixando de lado a tarefa de tirar o vinil de Frank Sinatra de sua caixa, dirigiu-se apressado para a porta principal da Casa Grande, mas não a abriu de imediato. "E se for uma armadilha para monstros?", raciocinou com a mão na maçaneta. Não cairia em seus truques baratos neste caso, Então, por precaução, ele colocou a cabeça para fora da janela mais próxima da porta e verificou se realmente havia um monstro esperando por ele ou não. Franziu a testa quando os seus olhos se depararam com um bebê real, de carne e osso. O que você faz na porta da Casa Grande? Como foi parar lá? Porque?

Abriu a porta de madeira com muito cuidado para não incomodar mais o pequeno, e o pegou nos braços em uma tentativa de acalmá-lo. Passou um olhar para os outros objetos que vinham com o menino, e encontrou uma pequena maleta de cor celeste claro com um tipo de escudo bordado em sua tampa superior, uma pelúcia de um dragão vermelho, um periódico e um pequeno frasco de vidro vazio com uma etiqueta que não chega a ler. Com as patas dianteiras empurrou os pertences do bebê que trazia nos braços para dentro da Casa Grande, e tomando cuidado para não deixá-lo cair, agachou-se para pegar o jornal que provavelmente contém informações valiosas, senão não estaria aqui. A primeira coisa que viu ao analisar a tampa principal foi uma foto em movimento de adultos relativamente jovens, uma mulher loira, um homem com seus cabelos brancos preso em um rabo de cavalo, e finalmente ao que presumi ser o garotinho que estava segurando. Garotinho que a certa altura parou de chorar, até que olhou para a imagem e pareceu se acalmar, murmurando algo como "mami" e "tio Lucy". A segunda coisa que notou foi o jornal com a letra grande da manchete "ASSASSINATO NA MANSÃO MALFOY - Acidente fatal ou vingança?". Ele leu rapidamente o artigo, tentando evitar que a criança borrasse a visão da imagem que por algum motivo poderia se mover.

- Aurores... comensais da morte... Guerra Mágica... O que éisso? - preguntou sabendo que não teria uma resposta do bebê, quem agora sabia que se chamava Draco, e se encontrava embobado vendo a imagem da mulher que supunha que era sua mãe, Narcissa Malfoy. Com um suspiro, dirigiu-se à página 2 com a esperança de obter mais informações úteis. O artigo menciona a localização da mencionada Mansão Malfoy em Wiltshire, perto de Londres... no Reino Unido. - Não gosto de onde isso vai dar - disse ele de volta ao próprio nada, e continuou com sua leitura. Felizmente, incluí uma descrição da criatura não identificável: cabeça de leão, corpo de cabra e cauda de serpente, uma Quimera. Por que uma Quimera foi encontrada lá? Seria o cheiro de Draco tão forte que ele conseguia atrair para sua casa?