"Todos os bons garotos vão para o céu, mas os maus trazem o céu até você". Sarah descobre isso quando conhece o irmão de seu namorado, Jason, que é perseguido por uma péssima reputação.
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"Sim, você é lindo, não precisa tentar Querido, você parece divino Os olhos não mentem."
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Valrico, Flórida.
Encarando minha imagem no espelho, me sinto estranha. Não que eu estivesse descontente com minha aparência, os cabelos em cachos perfeitos caindo aos ombros, a maquiagem impecável e o vestido vermelho dando um toque ainda mais belo no contexto todo.
Eu estava verdadeiramente me sentindo linda, e isso era ótimo. Mas eu sentia nas minhas entranhas que algo aconteceria. Primeiro, fiquei enjoada ao chegar em casa e pensar no jantar. Depois, me senti como se fosse vomitar a qualquer momento.
Eu não costumava ficar tão nervosa desde a primeira vez que Jacob me apresentou como sua namorada, o que já faziam mais de 4 meses. Como quando temos o pressentimento de que algo ruim vai acontecer, eu sentia que algo importante aconteceria essa noite. Eu só não conseguia imaginar exatamente o quê.
Uma parte minha desejava que fosse a noite em que eu finalmente perderia minha virgindade com Jacob. Estávamos há tanto tempo juntos que eu desconfiava que houvesse mesmo algum desejo entre nós, já que ele se recusava a fazer o que sabia que eu queria.
Isso seria justificável para mim se ele fosse virgem, o que ele não é, e só deixa a coisa toda mais estranha. Era algo de errado comigo? Eu não sabia dizer.
Me assusto quando meu celular notifica com uma mensagem do meu namorado.
Estou aqui fora, já está pronta?, é o que sua mensagem dizia. Respondo rapidamente que estou descendo enquanto pego minha bolsa e desço as escadas.
Como de costume, quase como um ritual rotineiro, minha mãe está sentada no sofá assistindo Keeping Up with the Kardashians. Não conseguia entender o que ela via de interessante no programa, mas mesmo assim, não julgava ela por querer esquecer o dia cansativo que deve ter vivido na empresa.
Não demora para que ela me veja.
— Olha só, não acredito que minha bebezinha já é mesmo uma mulher. — ela diz com uma voz exageradamente melosa.
Reviro os olhos, entrando na brincadeira.
— Isso aí, já sou uma mocinha. — ironizo.
— E a senhorita vai dormir com o Young de novo? — ela arqueia as sobrancelhas. — Será que precisamos falar sobre proteção?
Sinto minhas bochechas queimarem por ela pensar algo assim.
— Por favor, não! — exclamo, escondendo o rosto entre as mãos.
— Olha aqui, eu sou nova demais para ser avó!
— Tchau, mãe.
Eu não tinha coragem de desmentir e dizer a ela que nós junca havíamos feito nada. É o que todo mundo espera da gente: que sejamos o casal perfeito. Não podemos ter problemas.
