A festa do Jackson

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EU VOLTEI! Olá, xuxus! Não tenho muito o que dizer dessa capítulo, além de que, todo clichê, precisa de uma festa e do Jackson, certo? Nas notas finais, deixarei a lista de músicas que teve no capítulo. 

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Das poucas certezas que eu tenho da vida, afirmo com total propriedade e sem remorso que: o universo me odeia. Não só isso, ele fica mentalizando em como pode me foder cada dia mais. Sim, eu tenho certeza disso! Não há motivos para negar.

Lei da atração? Puff, balela. Quanto mais eu mentalizo energias positivas, mais encostos aparecem na minha vida. Meus pedidos são sempre os primeiros a serem ouvidos, justamente para serem realizados de forma totalmente contrária.

— Mas como ca- digo, com que caminhos ilegais você conseguiu o número do meu telefone fixo, seu stalker? — respondi baixinho ao telefone, justamente para não incomodar meu tio que assistia televisão e não preocupar minha tia, alarmando inesperadamente que estávamos sendo perseguidos por um marginalzinho de quinta categoria com cabelos mal pintados com um vermelho ridículo.

Tenho meus meios, gracinha — respondeu, soltando um riso em seguida. — E aí, vai passar seu número, ou eu vou ter que toda hora ligar pra sua casa?

— Mamãe, o Jungkook tá me atrapalhando de ver TV — a reclamação vindo de minha prima, com a sua voz arrastada e manhosa, fez eu perder um pouco a linha de raciocínio. Ora, tenha santa paciência.

— Querida, o Jungkook agora está em ligação, vamos respeitar — respondeu minha tia, deixando minha prima com uma expressão furiosa. — Não tenha pressa, querido — disse, agora direcionando-se para mim. Sorri e concordei, voltando a dar atenção ao psicopata barato da outra linha.

— Então, meu bem? Vamos continuar conversando por aqui? Sabe, por mim não tem problema nenhum, mas não acho muito prático.

— Você não tem que achar nada, seu merdinha. E nunca mais ouse ligar pra cá, tá ouvindo?

Mas você é muito chato, sabia? — Eu? Chato? Essa é a coisa mais absurda que eu já ouvi em toda minha vida, esse Pica-Pau de meia tigela não sabe do que está falando. — Eu quero fazer esse trabalho o quanto antes, e eu tenho certeza que você também. — Quem ele acha que é pra falar por mim? Esse moleque tem muita sorte de eu estar na sala com meus tios presentes, ou eu já teria humilhado e pisoteado toda sua futura geração. — Então para de enrolar, 'belê?

Crápula, acéfalo, sem noção, metido, cabeça de pica.

— Não vou passar meu número!

Não esperei sua resposta, apenas desliguei o telefone e subi para meu quarto, pisando fofo, para não quebrar o piso da minha tia, né.

Sinceramente, esse garoto cismou comigo. Deve ter feito alguma aposta, como todos os badboys da sua laia fazem. Ah! Mas se ele acha que eu vou cair nessa, está muito enganado, eu assisti a segunda temporada de Garota de Fora, e sei exatamente como rebater.

Eu vou ganhar a aposta dele! É isso!

(...)

Quando eu cheguei na escola, eu esperava atrair mais atenção. Não que eu tenha me arrumado para isso, mas sim por causa da aposta. Tipo... Sabe, os olhares, as risadinhas. No entanto, era só mais um dia comum, nada de diferente.

Talvez eu esperasse que a Shin viesse até mim soltar seu veneno, mesmo que eu e ela nunca tenhamos brigado, mas eu acredito que ela goste do Jimin porque eles nunca se desgrudam, e atualmente o Jimin tá muito colado em mim.

Cafajeste || jjk+pjmOnde histórias criam vida. Descubra agora