No meio de solos de guitarras, gritos e letras melancólicas e cheios de sentimentos raivosos de amores não correspondidos, cabelos coloridos e calça skinny, eu me encontrava.
Tocar guitarra até machucar os dedos se tornou uma espécie de terapia. Cada acorde, cada riff, era uma forma de extravasar as emoções que me sufocavam. Quando os dedos começavam a doer, era como se eu estivesse transferindo aquela dor interna para algo físico, algo que eu podia controlar e dominar. A música me oferecia uma válvula de escape, um lugar onde os sentimentos ruins podiam ser canalizados e transformados em arte.
O screamo, com seus gritos desesperados e carregados de emoção, me permitia soltar ○ grito de desespero que estava preso dentro de mim. Era uma catarse, uma liberação. O grito rasgava silêncio e carregava consigo todo o peso das frustrações, das mágoas, das angústias que acumulavam em meu peito.
Não sei em que momento passei a me identificar como emo, talvez quando as pessoas começaram a me rotular.
É difícil dizer, eu não me visto de "roupas emo" da Renner, eu só... Visto aquilo que me agrada consoante as condições que tenho de comprar, eu me adapto.
Eu não me esforço para parecer, eu apenas tento ser o que eu sou.
Vestir e ouvir o que eu quero, eu quero poder chorar e saber que isso não me faz menos homem ou fraco.
No final das contas, eu sou um adolescente, ainda tô me descobrindo; saber se isso vai ser uma fase ou não, não cabe a mim e nem a ninguém determinar.
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Cafajeste || jjk+pjm
Fanfiction[EM ANDAMENTO] Se tinha algo que Jeon Jungkook repudiava na vida eram os malditos badboys que saíam das fanfic's direto para a vida real. E Park Jimin era o próprio personagem "garoto problema" retirado de romances clichês, não só isso, era sua dupl...