Capítulo três.

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O inferno começa.

POV NABI RHEE

Já havia feito um tour pela comunidade com Doc, era a mesma coisa que uma cidade, eu estou simplesmente amando, parece realmente ser um lugar de paz. Conheci hoje Tara que mora com a Octavia, gostei muito das duas, elas parecem ser pessoas de confiança acho que se eu precisar de ajuda irei procurar elas.
Hoje a noite havia uma festa, Doc estava dançado com um senhora, sorrio vendo a cena, eles parecem felizes, bocejo, o cansaço da correria dos últimos dias ainda não foi embora, então decido ir embora para a casa que eu e Doc estamos decido não interromper a dança do mesmo e ir sozinha.
Assim que piso o pé pra fora do ginásio que estávamos vejo as ruas iluminadas, então apenas começo a seguir o meu caminho, após cinco minutos andando tenho uma sensação ruim, mas decido ignorar afinal estou segura aqui.
Isso era o que eu achava até uma mão com um pano cobrir o meu nariz, tento me soltar da pessoa mas não consigo. Levo minha cabeça pra frente e depois volto com tudo pra trás acertando o nariz da pessoa, não olho pra trás apenas começando a correr o que não dá muito certo pois estou tonta, meu passos que costuma ser rápidos estão mais lentos que o normal, de repente minha vista escuresse totalmente e não vejo mais nada.

Assim que abro os olhos tento levantar de onde estava deitada mas percebo que estava com os pés e mãos amarrados, me desespero e começo a puxar tentando inutilmente me libertar.

- Não adianta, eu amarrei muito forte, seus braços são magros demais. - Diz uma voz.

Olho a pessoa que disse isso, meus olhos se arregalam era o governador, mas ele deveria proteger as pessoas daqui. Ele, não deveria fazer isso.

- Olha vou ser direto, você é minha agora. Não tem como sair daqui. - ele diz, começo a sentir nojo dele e de qualquer coisa que venha dele.

- O Doc vai sentir minha falta. - eu respondo.

-Oh eu posso simplesmente dizer que você foi a uma missão. Simples assim. - ele diz e começa a tirar seu cinto.

Tento me encolher mas o fato de estar amarrada me impede disto, ele se aproxima de mim começando a beijar meu pescoço e lágrimas começam a descer pelo meu rosto. Tento o morder mas ele coloca a mão no meu pescoço começando a me sufocar.

- Olha só sem gracinhas ok? Ou o Doc vai ter um encontro com a morte. - ele diz e eu fico quieita ele aperta mas meu pescoço e pergunta - Me entendeu?

-S...im... - respondo com a voz falhando.

Mais lágrimas descem pelo meu rosto, conforme ele abusa do meu corpo. Começo a ficar com nojo de mim mesma.

POV GLENN RHEE

Estou com um pressentimento esquisito hoje, sinto que algo está acontecendo com a minha irmã. Eu odeio não poder saber se ela está bem, ou se precisa de mim.
Eu sempre estive muito presente para os meus irmãos, por que não fui apenas irmão pra eles e sim pai também. Meus pais não cuidavam da gente, nem um pouco, quando meus pais chegaram em casa com um bebê nos braços fiquei confusa afinal minha mãe não estava grávida. Foi a noite que eu e Jeon conhecemos a Nabi, eu e ele fizemos uma promessa um ao outro de nunca contar isso a ela, mas a nossa irmãzinha foi roubada, eu nunca entendi o motivo.
Parecia que era apenas pra suprir o ego da minha mãe de nunca ter conseguido engravidar de uma menina, ela foi a mãe da Nabi por apenas 1 ano quando a responsabilidade dela, ficou toda para mim e Jeon.
- Está pensando na nossa irmã? - Jeon se aproxima de mim.
- Sim, não consigo acreditar nisso de missão - Eu falo.
- Sim, O Doc e eu também não. Mas nós já olhamos toda a comunidade, acho que teremos que esperar. - Jeon fala tristemente.
- Acho que algo ruim vai acontecer.-
- Será?
- Não tem o Dia, que a Nabi apanhou tanto na escola que foi encaminhada ao hospital? E eu fiquei mal antes de sequer saber? Então.
Ele fica cabis baixo - Odeio estar longe dela.
Coloco minha mão no ombro dele - as coisas vão melhorar né?
- Eu espero que sim - ele responde.
O restante do dia ocorre na maneira mais normal o possível, Lizzie está tento alguns problemas mas ela é só uma criança que não entende o que está acontecendo, acho injusto tratarem ela mal apenas por isso.

* Três semanas depois*

Pov Nabi Rhee

Não sei ao certo quanto tempo estou presa nesse inferno de quarto, ouço vozes do cômodo ao lado que eu estou mas apesar de todo o meu esforço não consigo tirar a fita da minha boca.
Estava me sentindo imunda e com nojo de mim mesma, mas eu vou sair daqui, e vou acabar com o Govenador, eu irei destruir ele e tudo o que ele gosta.
Respiro fundo, tentando organizar os pensamentos na minha cabeça eu preciso encontrar um jeito de fugir daqui, eu preciso.
Puxo a corda mais e mais vezes, meus pulsos já estavam sangrando a dias, eles não melhoram pois eu não estou paro de puxar em nenhum momento. Paro raciocinando algo, a alguns dias eu vinha fugindo que gosto do que aquele monstro faz comigo, se ele achar que eu enlouqueci de vez e desenvolvi uma síndrome de Estocolmo talvez ele vacile e deixe as cordas mais frouxas.
Alguns dias mais se passam comigo o agradando e fingindo estar gostando do que ele está fazendo até que um dia ele vacila e deixa as cordas mais frouxas, me esforço ao máximo que até que elas se soltam.
Assim que me levanto quase caio por conta da fraqueza, pego uma camiseta que estava no chão e a visto. Vou até a porta e por sorte ela não estava trancada.
- Imbecil. - resmungo, abro a porta devagar e saio me apoiando na parede, ouço a voz de uma mulher pedindo socorro.
Paro em frente ao quarto que ouvi a voz e abro a mesma, dou de cara com uma mulher amarrada ela estava sem blusa, havia uma faca sobre a mesa a pego, começando a cortar as cordas dela.
- Ele te pegou também não foi? - ela pergunta.
- Sim achei que tinha encontrado um lar, até aquele desgraçado me pegar. Desculpe a demora, ela me cortava com uma faca . - digo tossindo.
- Obrigada- ela diz vestindo uma blusa xadrez que estava no chão.
Antes que eu possa dizer por nada tudo fica escuro.

Pov Maggie Grenne

Antes que a garota que não aparentava nem ter 16 anos direito caísse no chão a seguro, testo e percebo que a garota não deveria pesar nem 50 kg pela facilidade com que a levantei. A apoiando em mim, tiro nós duas do quarto, indo pelo corredor até sairmos da maldita casa, dou de cara com Michone.
- Quem é a criança? - ela pergunta.
- Eu não sei, ela me salvou e desmaiou logo em seguida. - explico. - precisamos sair daqui.
Conseguimos sair escondidas com certa dificuldade mas conseguimos.
- Amor . - Glenn diz ao me ver assim que nós encontramos na estrada. Ele me abraca apertado. Assim que nós afastamos. - Espera. -ele olha a garota que estava desarcorda ainda. - Eu não acredito que você a encontrou!
- foi mais ao contrário. - eu falo - mas, quem é ela?
-Minha irmã, minha irmãzinha. - ele diz - não acredito, eu tenho vocês duas de volta. - ele fala e me abraca denovo.
Nabi, essa garota era a Nabi, irmã caçula do Glenn que estava desaparecimento, fico aliviada, ainda estou com nojo de mim mesma, mas nós braços de Glenn me sinto segura, e olhando Nabi nem imaginos os horrores que ela passou, ela está pálida , com várias marcas de chupões pelo pescoço e havia sangue nas pernas da mesma que provavelmente havia escorrido das partes íntimas da mesma.
- Pegue um coberto para colocar envolta dela, ela está muito vuneravel. - digo querendo a proteger, a garota que mesmo quase desmaindo usou a última gota de força que tinha para me soltar.
Ele concorda parando um segundo para analisar ambas e diz - Ele vai pagar pelo que fez com vocês. - ele fala. Assim que ele sai Michonne fala.

- Ele disse a verdade, sabe sobre ter criado a irmã.
Concordo e Glenn volta com o cobertor, ele pega com cuidado Nabi no colo, só o que consigo pensar é que Glenn vai ser um ótimo pai.



Continua...

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