✓ | SAFE AND SOUND, alice cullen

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ㅤ҉⌇࿚ 𝐒𝐀𝐅𝐄 𝐀𝐍𝐃 𝐒𝐎𝐔𝐍𝐃 . . .
CAPÍTULO SESSENTA E UM
▮CASA

AO LONGO DAS planícies verdes e dos mares de flores silvestres, através das torres de árvores e fundos rasos de riachos, soprava um vento quente, tão calmo quanto o início da primavera. A luz se filtrava através das nuvens empoeiradas, lambendo a terra com um tom amarelado de ouro, salpicado de âmbar ardente. Estava quente contra minha pele nua, quase queimando como papel fosco sob uma tocha. Mas ao meu lado, Alice brilhava. Suas pernas nuas esticadas à nossa frente, só aparecendo das profundezas dos longos e esguios talos de grama quando se sobrepunham às minhas. Eles brilhavam em um branco prateado, como metal brilhante.

Enquanto ela se movia, seus braços pareciam estar pegando fogo, explodindo em uma luz ofuscante, mas uma que eu não conseguia desviar o olhar. Apesar da minha própria distração, ela também me observou. Eu podia sentir seus olhos - tão hipnoticamente brilhantes, a sombra das areias do deserto enterradas com avelã - arrastando-se pelo meu rosto, observando cada detalhe que ela achava adequado.

As margaridas altas faziam cócegas em meus pés e eram macias contra meu pescoço. Esticando minha cabeça ainda mais em direção ao sol, pude sentir o último galho quebrado da árvore cair em minha direção, roçando minha testa com as folhas sobreviventes. Eu gostava das flores azuis que pontilhavam esporadicamente da selva verde, Alice gostava das rosas e, apesar da beleza natural que nos cercava, não podíamos olhar para nada além um do outro.