Capitulo 23

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                     JADE 💚

Fui até a recepção pegar algumas fichas que eu tinha pedido a Carla para separar para mim.

— Jade tem um paciente que está fazendo questão de ser atendido por você - olhei pra ela com a sobrancelha arqueada - Foi o que ele disse

— Tudo bem, pode mandar pra minha sala - ela assenti e eu me viro caminhando por aquele imenso corregedor até a minha sala-

Sento na cadeira e enquanto aguardava o misterioso paciente fico olhando as fichas que estava ali comigo.

— Boa tarde! - Ouço uma voz rouca e ergo a cabeça imediatamente retirando a caneta da boca, mania feia, eu sei, mas é inevitável, todas as minhas canetas tem marcas de dentes na ponta.

— Boa tarde! - analiso o homem a minha frente e olha ele tá de parabéns. Moreno, alto, forte e com carinha de mal 😮‍💨 - Pode se sentar por favor - aponto pra cadeira a minha frente - 

Ele senta e fica me analisando, sério, minhas pernas estão tremendo de nervoso. Pqp

— Fico me perguntando como uma mulher tão linda como você tem coragem de se envolver com um homem do tipo do Ret - franzi a minha testa tentando processar o que o homem acabou de me dizer -

— Não estamos aqui para falar da minha vida pessoal e sim para uma consulta, até pq nem te conheço - digo firme mas com o cu trincado que nem passava vento -

— Não seja por isso, sou o Otávio mas todos me conhece pelo vulgo matador - murmura e estendi a mão em minha direção, aperto a mão do mesmo tentando manter a calma, até pq eu não faço ideia de quem seja esse tal de matador, solto a mão dele sentindo o quão suada a minha está - Sabe Jade você tem uma carreira brilhante e sei que você batalhou bastante pra chegar até aqui, não precisou da ajudo do teu namoradinho...- o interrompi -

— Ret não é meu namorado

— Ah não? - nego - Mas vocês se conhecem bem né?

— O que você quer com isso? Achei que tinha vindo para uma consulta e não pra ficar fazendo perguntas sobre a minha vida.

— Calma, vamos ao que interessa então né?! - ele se levantou dando a volta na mesa e eu rapidamente me levanto também dando passos para trás conforme ele se aproxima.

— Olha eu não sei o que você quer, mas por favor saia da minha sala - peço o encarando e ele dá um sorriso malicioso me fazendo gelar -

— Nem comecei com a diversão. É Ret tem um bom gosto e isso não posso negar...

— Não chega perto de mim nojento - murmuro ao notar ele apertar seu pau por cima da calça -

— Me respeita vadia - diz avançando pra cima de mim sem me dar tempo de afastar ele ergue a mão me dando tapa forte no rosto e logo me prensa contra a parede fazendo com que minhas costas batesse com força ali, solto um gemido de dor e ele sorrir. -

— Me deixa por favor...

— Minha mulher também implorou e ele tirou a vida dela - ele diz rude e eu fico sem entender nada -

— Que? Quem tirou a vida dela? Me solta - tento me soltar dele, porém, ele me prensa mais contra a parede -

— O Ret, ele tirou a vida dela. Ele tirou a vida da minha mulher e sabe o que seria justo? Eu tirar da dele também - Ele fecha a mão em punho me dando um belo soco na boca fazendo minha cabeça ir para o lado com o impacto. Sinto o gosto de sangue em minha boca e lágrimas rolarem por minha bochecha.-

No chapadãoOnde histórias criam vida. Descubra agora