Capitulo 8

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                       Jade 💚

Almoço de domingo da tia Vanda estava maravilhoso, o cheiro ia lá na rua, eu estava terminando de ajeitar a mesa junto com a Juliana.

— Victor é muito teimoso amiga - ela resmungava sobre o quão teimoso ele estava pra poder cuidar do braço ferido. - No dia seguinte já estava andando o morro pra cobrar o pessoal junto com alguns vapores

— Eu já falei que se inflamar vai ser pior pra ele, mas tu me ouve? Nem ele.

Ouço o barulho da porta abrir e olho vendo que era o Ret e maneirinho.

— Sabe essa tropa passando na sua frente, olha o cordão e o tamanho do pingente... quem é? Esse é o Filipe Ret e maneirinho seu gerente - Juliana cantarola fazendo a gente rir-

— Vai Ju - maneirinho murmura começando a fazer uns barulhos com a boca e ela continua cantando o que resultou uma gargalhada gostosa do Filipe.

— onde eu fui me meter - murmuro rindo e volto a arrumar a mesa -

— Oi meus filhos - a tia disse entrando na sala com duas travessas e colocando em cima da mesa -

— Oi mãe - Ret murmura indo até sua mãe e lhe dando um beijo na testa -

— Oi tia, tá gata hoje em - prendo o riso com a cara que Filipe faz pra ele - Dar bobeira que viro teu padrasto

— Vai se foder - ele diz puto fazendo a gente rir. Filipe coloca sua arma em cima da mesa de centro recebendo um olhar de reprovação da tia. - Qual foi mãe?

— Sabe que eu não gosto

— Tudo bem - ele diz pegando e voltando a colocar em sua cintura -

— Tia? - ela me olha - Será que posso pegar um dos meus shorts? Tô morrendo de calor

— Claro que pode, tá lá no antigo quarto do Filipe - ela murmura e eu assinto. Dou a volta na mesa e sigo até as escadas, começo a subir até chegar no topo e dar de cara com aquele corredor tão conhecido por mim, sigo até o final do mesmo e abro a porta. Adentro o quarto vendo que estava do mesmo jeito de quando eu frequentava aqui, meu olhar vai direto a um porta retrato que está em cima da mesinha de cabeceira, era uma foto minha e do Filipe no começo de tudo.

Me sento na cama e pego o porta retrato, solto um longo suspiro sentindo meu coração apertar, que saudades dessa época, que saudades do Filipe

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Me sento na cama e pego o porta retrato, solto um longo suspiro sentindo meu coração apertar, que saudades dessa época, que saudades do Filipe...

— Nostálgico né? - ouço a voz dele e viro meu rosto em direção ao mesmo o vendo ali encostado no batente da porta me olhando -

— É. Passa um filme na cabeça...- digo colocando o porta retrato no lugar e me levanto seguindo até o guarda roupas o abrindo. - Até chinelo meu tem aqui

No chapadãoOnde histórias criam vida. Descubra agora