#006 - Trabalho justo

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Millo, Ferdnand e Yoyo partem em direção às minas, chegando lá, eles notam várias formações rochosas na entrada.

- O que são essas pedras? – pergunta Millo.

- Isso é obra dos tatuetes rochosos, são animais que se alimentam de pedras e possuem garras bem afiadas, temos que torcer pra encontrar o que viemos buscar logo, pra não dar de cara com muitos deles, pois um ou outro a gente consegue lidar, agora um grupo maior pode ser perigoso. – responde Ferdnand.

O grupo se aproxima da entrada e se esgueiram entre as pedras para acessar o interior das minas, ao entrar, Millo fica encantado com a quantidade de pedras que avista.

- Nossa, que pedras lindas.

- Não deixe a aparência delas te enganar Millo, essas são pedras de sal cristal, são realmente lindas, mas muito frágeis, então não valem nada. – diz Ferdnand pegando uma das pedras na mão e amassando como se fosse papel.

- Humpf... achei que estávamos ricos. – Suspira Millo desanimado.

Ferdnand se abaixa tira um novelo de linha da mochila, amarra a ponta em uma estaca e a crava no chão, Millo pergunta confuso:

- Pra que isso?

- Isso é o que vai nos garantir encontrar a saída depois, as minas são cheias de caminhos falsos e partes idênticas, então seria fácil se perder aqui dentro, então a gente vai desenrolando a linha e fazendo o caminho de volta. – explica Ferdnand.

O grupo segue avançando para dentro da mina, no caminho eles encontram alguns tatuetes rochosos, mas nada que Millo e Yoyo não deem conta. Ao caminhar durante algum tempo, eles encontram uma bifurcação e Ferdnand pergunta:

- E agora, por onde vamos Millo?

- Não sei, me diz você, você que entende dessas paradas de cavernas. – Responde o garoto confuso.

- E... eu? Eu nunca vim a uma caverna, meu pai sempre ia com alguns aventureiros e eu ficava tomando conta da loja.

- Eita, então vamos decidir na sort... – Millo é interrompido por um barulho vindo de um dos caminhos. – Acho que já sei por onde devemos ir. – Completa olhando assustado para Ferdnand.

Eles seguem rapidamente pelo caminho oposto ao do barulho, e conforme vão andando e se adentrando cada vez mais na mina, procurando pelo tipo de metal solicitado por Ferrão, Millo vai pegando quase toda pedrinha bonita que encontra pelo caminho e colocando nos bolsos.

- Sabe Millo, uma vez ouvi que nessas minas existia um monstro que devorava tatuetes rochosos e qualquer outra coisa que entrasse nas minas. – diz Ferdnand.

- Que? Como assim? E seu pai ainda envia a gente pra cá?

- Mas isso foi há muito tempo, começou como boato, mas era tão assustador que um grupo de aventureiros, incluindo meu pai, vieram vasculhar as minas em busca dessa tal criatura, foram dias de busca, mas não encontraram nada além dos tatuetes rochosos. – Ferdnand tenta tranquilizar Millo.

Eles caminham por mais alguns minutos e encontram um paredão, Ferdnand se aproxima e nota uma fresta que dá visão ao outro lado do paredão. So olhar pela fresta ele se depara com vários pontos brilhantes emitindo uma luz violeta.

- Ali está. – Grita Ferdnand. – Encontramos Millo! Só precisamos abrir essa fresta até dar acesso ao outro lado.

Ferdnand se abaixa tira uma pequena marreta e uma talhadeira da mochila e explica.

- O que estamos prestes a ver é a maior concentração de espectrolita que já vi na vida, a gente tem algumas lascas lá na loja, mas com essa quantidade da pra fazer armas pra um exército inteiro. – diz Ferdnand animado.

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⏰ Última atualização: Mar 09, 2023 ⏰

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