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|| O JANTAR DESASTROSO
DOS CAMERON...OU NEM TANTO

NOTA DA AUTORA: Eu sei que eu demorei demais para postar esse capítulo

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NOTA DA AUTORA: Eu sei que eu demorei demais para postar esse capítulo. Mas a faculdade e o estágio tomou um tempo danado meu, perdão. Espero que gostem desse capítulo, não se esqueçam de votar e comentar muito. Beijos.

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Aquela noite estava destinada a ser um desastre, e Sophie Dilaurentis sentia isso antes mesmo de cruzar a porta da mansão dos Cameron. Ao entrar, seu olhar esquivou-se imediatamente de Ward e Rafe Cameron, como se os dois carregassem algo tão sombrio que o simples fato de encará-los pudesse trazer à tona verdades indesejadas. O desprezo estava evidente em seus olhos, mas ela ainda não entendia por completo o porquê. O peso daquelas interações estranhas, das mentiras implícitas e das tensões não ditas pairava no ar, denso como uma tempestade prestes a estourar.

A sala de jantar era uma opulência exagerada, decorada com um luxo tão evidente que parecia sufocar qualquer tentativa de normalidade. Sophie segurou um riso ao ouvir sua madrasta, Eda, elogiar a decoração, sabendo que aquilo não passava de uma mentira para manter as aparências. Mas o que a fez quase rir alto foi o cinismo que permeava cada palavra naquela casa. Um riso que Rafe, sentado ao seu lado, percebeu de imediato.

— Algo engraçado? — ele perguntou, sua voz baixa, quase um sussurro, enquanto seus olhos a examinavam.

Sophie desviou o olhar, tentando não demonstrar sua irritação. — Nada importante, apenas uma piada, — respondeu, tomando um gole de água, como se isso pudesse aliviar a tensão crescente.

A conversa morreu no momento em que Ward Cameron decidiu chamar sua atenção. O comentário dele sobre sua semelhança com sua mãe, embora trivial, fez algo dentro de Sophie congelar. Qualquer outra vez, ouvir alguém falar de sua mãe teria despertado um calor nostálgico, mas vindo de Ward, soou vazio. Perigoso, até. Ela mal teve tempo de processar aquilo antes que sua irmã, Alison, explodisse.

— Como vocês conseguem jantar tão tranquilamente enquanto a filha de vocês está perdida por aí?

O silêncio que seguiu as palavras de Alison foi palpável, carregado de uma tensão quase insuportável. Sophie sabia que sua irmã estava prestes a seguir um caminho sem volta. A raiva de Alison era como um vulcão prestes a entrar em erupção, e não havia como parar.

— Alison, filha por favor, agora não! — implorou Eda, mas era tarde demais.

— Agora não? E quando, mãe? Quando ele vai começar a falar sobre o que realmente aconteceu? — A voz de Alison tremia de indignação, e o som dos talheres batendo no prato ecoou como um tiro.

𝐂𝐑𝐔𝐄𝐋 𝐒𝐔𝐌𝐌𝐄𝐑 | OUTER BANKS Onde histórias criam vida. Descubra agora