oque nós somos?

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Continuei olhando para ele, esperando o que faria. Meu coração estava acelerado, ansioso para que o sonho se tornasse realidade. Zoro, ainda com um sorriso de canto, passou os dedos em meus lábios antes de iniciar um beijo suave e intenso. Não esperava que ele tomasse a iniciativa, mas retribuí, deixando-o no comando. Nos separamos apenas quando a falta de ar nos obrigou. Ficamos ali, apenas nos olhando, ainda processando o que havia acabado de acontecer. Antes de sair da cozinha, ele me deu um selinho, deixando-me totalmente corado e com o coração disparado. Saber que ele sentia o mesmo me deixou feliz e inquieto.

Passei o resto do dia pensando no que tinha acontecido.

Após o jantar, saí para fumar, aproveitando que todos pareciam ocupados. Aproveitei o momento para refletir sobre tudo o que estava acontecendo, questionando-me se era realmente isso que eu queria. Meus pensamentos foram interrompidos quando senti alguém me abraçando por trás. Pelo toque, soube que era Zoro. Ele encostou o rosto no meu pescoço, deixando beijos leves. Apaguei o cigarro e me virei, olhando-o antes de beijá-lo novamente. Ele segurou minha cintura com força, e a intensidade do momento me deixou com vontade de ir mais longe. Interrompi o beijo para respirar, e o convidei para meu quarto. Zoro sorriu com um olhar cheio de malícia.

Fomos até o quarto sem nos separarmos, trocando beijos intensos. Ele me pegou no colo e me colocou na cama, cobrindo meu corpo de beijos. O virei na cama, fazendo-o ficar por baixo. Sentei por cima dele e comecei a retirar sua camisa enquanto o beijava; a coisa estava ficando muito mais séria. Ele segurou meu pescoço, me puxando para que eu deitasse sobre seu corpo, nossas respirações descompassadas. Levantei-me novamente e voltei a beijá-lo.

Cruzei minhas pernas nas costas de Zoro e o abracei, sentindo o prazer crescer. Já não conseguia mais esperar, então comecei a me mover sobre ele. Sentia seu membro rígido por baixo das roupas, e com um sorriso leve, pedi que ele tirasse a calça e a cueca. Sem dizer uma palavra, ele obedeceu.

Seu membro era grande, maior que o meu. Tirei a última peça de roupa que me restava e sentei sobre ele, já umedecido pelo pré-gozo. Fui devagar, ajustando-me, até que ele estivesse completamente dentro de mim. Senti uma leve dor no começo, mas logo me acostumei. Comecei a subir e descer lentamente, mas, tomada pela excitação, acelerei o ritmo. Zoro segurava minha cintura com força, aumentando a intensidade e fazendo-me gemer cada vez mais alto.

Naquele momento, vi expressões de prazer em seu rosto, e seus gemidos me deixavam ainda mais excitado. Sabia que provavelmente sentiria as consequências no dia seguinte, mas ignorei o pensamento, focando na intensidade do momento. Pouco depois, atingi o ápice, desfazendo-me em seu abdômen. Ele sorriu de canto, sem diminuir o ritmo, e continuou até que também chegou ao seu limite, gemendo junto comigo.

Exausto, ele me deitou na cama, deu-me um beijo e, então, deitou-se atrás de mim, envolvendo-me em um abraço aconchegante.

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Acordei no dia seguinte com uma leve dor de cabeça e as pernas pesadas. Olhei ao redor e não o vi no quarto. Tentei levantar, mas estava mais cansado do que esperava, então chamei Chopper, que logo bateu à porta. Expliquei que estava me sentindo fraco e com dor de cabeça. Ele me deu um remédio e recomendou que descansasse um pouco mais, avisando à tripulação que eu não cozinharia naquele dia.

Consegui dormir mais um pouco, mas minha mente não parava de voltar à noite anterior, como se tudo tivesse sido um sonho. Ainda me perguntava o que éramos agora. Namorados? Ficantes? Ou apenas um caso sem compromisso? De qualquer forma, era difícil não sorrir ao lembrar.

Quando finalmente me senti forte o suficiente para levantar, fiz minha higiene e fui até a cozinha. Com fome, peguei um pedaço de bolo na geladeira e me sentei. Ace se juntou a mim logo depois, entusiasmado, falando sobre Law e o quanto estava gostando dele. A animação de Ace era contagiante, e logo estávamos rindo de suas histórias e inseguranças.

Foi então que vi Zoro na porta, olhando para mim e para Ace, que estava encostado em meu ombro. Ace percebeu o olhar dele e rapidamente se afastou, deixando-me sozinho com Zoro. Ele parecia com ciúmes, mas ignorei. Ace saiu, e eu continuei olhando para Zoro, esperando sua reação.

Ele se aproximou de mim, abaixou-se e me deu um selinho. Depois, aproximou-se do meu ouvido e sussurrou: “Você é apenas meu. Entendeu?” Corei imediatamente e concordei, beijando-o novamente. Dessa vez, foi um beijo tranquilo, sem pressa e sem segundas intenções.

Mas uma dúvida ainda persistia: o que éramos agora?

"Amor Perigoso: A Espada e o Chef"Onde histórias criam vida. Descubra agora