Han Jisung não conseguia acreditar que seu pai estava se casando outra vez.
O problema não era Changbin, o grande problema era o filho dele, Lee Minho.
Ou,
Onde o pai de Jisung, Felix, vai se casar com Changbin, o pai de Lee Minho.
A questão é q...
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Han Jisung
- Se comportem! - Mommy frisou. - E Lee Minho, por favor, não maltrate o meu bebê. - Revirou os olhos.
- Ele que vai me maltratar sendo um chato. Ômega atrevido. - Riu.
- Eu vou sobreviver, mommy. - Eu disse e ri logo em seguida.
- Felix e eu vamos sair para vários lugares. - Changbin sorriu para Felix. - Mas antes vamos deixar Sophia na casa da Olívia. Se estiverem com fome podem pedir uma pizza. - Me entregou algumas notas de dinheiro. - Minho! - Chamou.
- Sim?
- Lembre-se do que eu falei. Se eu receber qualquer reclamação do Jisung, seu castigo aumenta, estamos entendidos?
- Sim, relaxa. - Revirou os olhos. - Não é como se eu fosse amarrá-lo e torturá-lo. - Riu. - Bem... Até que não seria uma má idéia. - Sorriu malicioso em minha direção.
- Nem pense. - Estreitei os olhos e o mesmo levantou os braços em sinal de rendição.
- Vamos logo que eu não quero me atrasar. - Changbin empurrou Sophia e mommy gentilmente até a porta. - Tchau! - Gritou e fechou a porta atrás de si.
- Ficaremos o dia todinho juntos. - Minho sorriu malicioso. - O que sugere?
- Que você fique bem longe de mim. - Sorriu falso e me levantei do sofá.
- Ouch! Pensei que a fase do ódio já tinha passado. - Me seguiu até a cozinha.
- Pensou errado. Ainda estou muito chateado com o que aconteceu com a minha maleta.
- Não pode simplesmente superar isso? Eu salvei tudo que tinha dentro dela. - Suspirou cansado. - E ainda prometi que ia te fazer companhia quando fosse ao shopping.
- Mas você está de castigo e vai demorar para sair dele.
- É só pedir ao papai que ele vai logo me obrigar a ir com você. - Bufou.
- Hum... Boa idéia! - Ri e peguei uma panela no armário.
- O que vai fazer? - Perguntou curioso com os meus movimentos.
- Nada que te interessa. - Sorri cínico em sua direção e logo voltei minha atenção para a panela.
- Nossa, mas você está bem atacado hoje, hum? - Riu. - Podemos esquecer que nos odiamos só por hoje? É que eu realmente estou entediado e você é minha única companhia aqui.
- Isso é difícil de se esquecer. - Revirei os olhos com sua insistência.- E respondendo a sua pergunta... Eu vou fazer brigadeiro. - Sorri.
- E o que seria isso?
- Um doce que os brasileiros amam. - Sorri e dei de ombros.
- E eu posso provar? - Se aproximou do meu corpo e olhou por cima do meu ombro.
- Você pode ficar bem longe de mim. - Me desvencilhei de seu corpo.
- Hannie. - Choramingou.
- Primeiro, não me chame por esse apelido, você não tem intimidade comigo. Mas okay, Lee Minho. Vou te fazer uma proposta... - Me virei para ele.
- E qual seria? - Se aproximou de mim com um sorriso suspeito nos lábios.
- Fique quieto e um pouco mais agradável só por hoje e eu deixo você provar o doce e assistir filme comigo.
- E quem disse que eu quero assistir filme com você? - Arqueou uma sobrancelha.
- Melhor ainda. Pegue seu doce e suma da minha frente. - Sorri falso e virei minha atenção para os ingredientes.
- Vai assistir que tipo de filme?
- Romance.
- Sério mesmo? Por que não um de terror? Ou um de aventura? Eu gosto bastante desses dois gêneros.
- Uma pena que eu não quero te agradar. - Sorri debochado. - Eu não gosto desses. Gosto mais de romances e animações.
- Desenhos? - Suspendeu uma sobrancelha. - Por que não estou surpreso?
- Porque eu sou um baby. - Empinei o nariz.
- E eu um daddy, coincidência? Eu acho que não. - Colocou as mãos na minha cintura.
- E-Eu não sei do que você está falando. - Soltei uma risada nervosa e tirei a panela do fogo.
- Se você não sabe, eu também não sei. - Riu. - Está pronto? - Apontou para a panela.
- Sim. - Sorri orgulhoso.
Peguei a panela, uma colher e caminhei até a sala.
- E a minha colher? - Fez bico.
- Pega você. - Dei de ombros, coloquei a panela em cima do sofá e fui colocar o DVD. - Seu pai não assina nenhum serviço de streaming mas tem vários DVDS. - Resmunguei.
- Não, ele não assina. E eu não preciso de uma outra colher, posso usar a sua. - Se jogou no sofá.
- Eca, não seja nojento! Não vou comer com uma colher que tenha a sua baba.
- Já era! - Olhei para trás a tempo de ver o mesmo pegar um pouco do doce e colocar na boca. - Tá quente para um caralho! - Gritou abanando a boca.
- Bem feito! - Ri de sua careta de dor.
...
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