Dias...
Passam.
Como uma sucessão de ondas,
passam e me deixam à deriva,
estagnado em um mar de inércia.Auto-sabotei-me.
Um atleta preso numa cadeira de rodas.
Sendo um cobarde grande parte da vida,
um pássaro sem asas,
preso em uma gaiola imaginária.Agora, o mesmo cobarde
mascarado de corajoso,
como um ator em um palco,
interpretando um papel que não é seu.
Mas talvez assim...(mude o meu eu)Talvez assim, deixe de fingir e ganhe coragem.
Pondo um fim nessa miragem.
Passando os dias e não eles por mim.
Começando a jogar o jogo sem fim.