Raízes

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A sós.
Somente eu e eu.
Eis o problema e a solução.

Vivo transtornado com memórias do passado,
Memórias que encontram-se bem enraizadas no cerne da minha essência,
Por mais que eu lute, elas permanecem inalteradas
Porque sou eu

A sós.
Eu e eu.
É tudo que eu preciso para compreender o mundo.

Devo aceitar as minhas raízes,
Não consigo fugir de mim,
Sempre que tento esconder-me, acabo por encontrar-me, a chorar e a rir,
simultaneamente

Chorando pois estas memórias, são meu passado, são presentes e futuros também,
Memórias de um rapaz que ama para além dos padrões,
mas não consegue expressar o seu amor de forma compreendida pela sociedade,
Sendo tido como frio.

Como pode um "amo-te" pesar tanto?
Como pode um "és incrível "sair arrancando todos os órgãos do meu corpo?
Porque dói falar mas escrever é tão fácil?
Como se fosse a cura da frieza

A sós.
Eu e eu.
Aceito-me.

Regarei as minhas raízes, cultivarei a minha essência,
Em busca de uma vida mais fácil,
Do que serve amar tanto e ser tido como
frio?

Regarei as minhas raízes para que assim,
Sozinho, consiga compreender o mundo compreendendo a mim mesmo,

Regarei as minhas raízes,
Para florescer como uma flor ainda mais bela,
Pois continuar igual é morrer.

Extro-instrospecçãoOnde histórias criam vida. Descubra agora