A impostora do deserto

capítulo 4

— Desculpe, não queria incomodar.Sila afirma deixando o local.
— Essa mulher é uma verdadeira artista, você viu o olhar de vítima cuidado com ela e com o que está sentindo por ela.Tariq a alerta.
—Sei o que faço doutor.— Tamim rebate.O 
—Espero que sim, agora preciso ir irmãozinho se cuida. —Tariq fala se despedindo.
Sozinha no jardim Sila respira fundo e senti lágrimas deslizando pelo seu rosto .
O seca rapidamente ouvindo os passos dele que se aproximava.
— O seu irmão me odeia.— Sila afirma.
— Ele viu como eu fiquei ,testemunhou tudo que sofri ,foi meu médico e também meu Salvador percebeu logo o que estava havendo comigo. — Tamim informa.
— Nunca faria algo assim,acredite em mim.— Sila pedi aflita perto de dizer que não era a irmã.
— Mas fez Sila ,não negue fiz exames que constataram a substância usada por você para me envenenar.— Ele fala com frieza.
 
 Chorando muito ela se afasta dele, incapaz de suportar o peso de tudo que a irmã fez.
— O que é isso ? Lágrimas Sila a por favor  acha que vai me comover com essa sua encenação toda. — Tamim fala a segurando pelo braço.
— Você nunca vai acreditar em mim. v— Sila afirma  
— Tamim a responde com um beijo quente e intenso.
Sila se afasta e fica parada olhando para ele.
E pela primeira vez senti a força do sentimento que vem tumultuando seu coração
Esse homem a odeia , ou melhor odeia a irmã, ainda está sendo difícil aceitar que Serena possa ter feito algo tão vil e cruel.Sila pensou se afastando o olhando.
 
Nunca! Tamim afirma indo em direção ao palácio .
Sila o vê entrar e seca mais uma lágrima de tristeza.
— A princesa está triste ? A criada pessoal perguntou arrumando o closet dela.
— Não é nada ,vai passar.— Sila afirma olhando da janela para as montanhas ao longe  e a cidade  tão perto .
A capital acabava sendo uma mistura  do antigo com o moderno.
O pai de Tamim mandou construir vários prédios e um palácio do governo , hotéis e um belo mercado que não deixa a desejar aos outros existentes em países do Oriente Médio.
— Queria que nmu noivo me olha-se como o Emir olha para a senhora.A jovem fala .
Se ela soubesse a verdade como ele a trata na intimidade .Sila  refletiu.
— Pode ir ,se eu precisar lhe chamo.— Sila pedi querendo ficar sozinha ,pois assim não precisa fingir ser a irmã.
Em pensar que quando foi raptada pelos seguranças dele queria gritar que não era a irmã ,mas agora isso significaria ter que ficar longe dele. 
Não devia ter se apaixonado por ele ,mas  a irmã não o amava ou não teria feito o que fez e indo embora .
Logico que a culpa a atormenta.

— Ainda está assim ? Ele pergunta entrando no quarto.
Sila estava usando um roupão  felpudo branco.
— Acabei de sair do banho. — Sila responde sem olha-lo.
— Arrume-se ,meus pais estao esperando para o jantar ,eles não sabem o que você fez.— Tamim afirma.
— Vou me vestir — Sila fala passando por ele .
que a agarra pelo braço e a puxa contra seu corpo e fala.
— Eles tem que acreditar que somos apaixonados tanto quanto antes.
Sila o olha nos olhos e sente seu corpo todo estremecendo.
Sem pensar no que estava fazendo o beija com intensidade o enlaçando pelo pescoço.
Ele estava maravilhoso ,lindo de morrer usando aquela túnica branca com preto e dourado aquilo deve ser um traje para festas.
— Você quer agora , não é ? Tamim pergunta mordiscando os lábios enquanto abria o cinto  do roupão deixando-a apenas de lingerie.
— Quero muito.— Sila responde.
Só que uma batida na porta interrompeu aquele momento.
Ele se afasta e fala vendo ela ir ate closet para pegar um traje .
— Já vamos descer .
Nervosa com as mãos trêmulas, Sila coloca o vestido e ajeita o véu que lhe cobria a cabeça exatamente igual a criada fez.
Sabia que ele a observava .
Juntos desceram no elevador ela sentia o cheiro do perfume dele com uma vontade louca que voltar a beija-lo.
Quando a porta do elevador se abriu percebeu que não era um jantar em família  ,pois varias pessoas estavam naquele grande salão, o unio rosto conhecido era o irmão dele que é médico.
Como vai ser tera que fingir conhecer todas essas pessoas..
O olhar de desprezo em muito daqueles rosto a fizeram entender que a irmã não é bem vinda daquela família.
Ao lado dele cumprimentou os pais dele e depois ocuparam sus lugares à mesa.
Sila mal conseguia comer tensa, sentindo a animosidade daquelas pessoas sobre ela.
Pelo visto devia ser dessa forma que a irmã se sentia vivendo nesta palacio.
Sila ouvia as conversas cada vez mais deslocada tendo que fingir conhecer aquelas pessoas.
Timim olhava para ela enquanto segurava uma taça em sua mão sabendo o quanto ela estava odiando aquele jantar e nem disfarçava.
Antes não percebia o quanto ela é ardilosa .
Ele voltou sua atenção para o que o pai dizia deixando de olhar para ela.
Não consegue compreender a atração que esta sentindo por ela novamente talvez de uma forma ainda mais do que no passado.
Teve que se controlar para não toma-la em seus braços dentro daquele elevador e lhe fazer sua.
Está perdido por ela por suas fraquezas e jurou que jamais voltaria a amar, no entanto.
— Tamim ouviu o que eu disse ? — O pai perguntou.